Bom cartão de visita
O segundo tempo do Brasil contra a Sérvia serviu como um belo cartão de visita do time nesta Copa. Depois de enfrentar uma retranca e ter o natural nervosismo da estreia, o time brasileiro foi se soltando, encontrando caminhos, minando a defesa adversária e vendo tudo ficar mais tranquilo depois do primeiro gol, quando o time sérvio teve que sair para o jogo e deixar espaço para que o rápido time de Tite trabalhasse.
É até natural que, numa primeira fase, os adversários venham fechados e desistam de propor o jogo contra o Brasil. Numa segunda fase, onde a vitória é necessidade e contra times mais fortes, a tendência é de jogo mais franco, o que vai beneficiar demais o time brasileiro. E tem mais: a mudança de regra para cinco substituições dá vantagem enorme para times com mais recurso nos bancos de reserva. E isso o Brasil tem, com Gabriel Jesus, Pedro, Rodrygo..
Acho que existem algumas coisas pontuais para ajustar, mas nada que apague o jogo muito promissor mostrado pelo Brasil em Lusail. Passou pelo teste da estreia sem deixar ponto de interrogação em ninguém, coisa que a Argentina, por exemplo, está passando. O primeiro teste deu o recado de que o time favorito no papel pode construir isso na prática. Segunda-feira tem mais.
A bomba
O presente Danilo Rezini foi avisado pelo empresário Luciano Hang que o Brusque não teria mais o patrocínio da Havan alguns minutos antes da nota oficial que foi divulgada. Isso caiu como uma bomba conjugada com um tsunami dentro do clube, que já tinha jogadores contratados e encaminhados, além do treinador e da programação financeira para o ano que vem. A nota divulgada pelo clube tentou acalmar o torcedor, mas sabemos que dentro da diretoria o clima é de extrema preocupação. Ninguém esperava por isso, e com isso, o Brusque sofreu dois duros golpes em menos de um mês, com o rebaixamento para a Série C e a perda da Havan, o que vai acarretar numa que da de mais de 60% no orçamento para 2023. Ficou complicado fazer qualquer tipo de projeção para a próxima temporada.
Campo
Outra situação a ser observada é sobre o aluguel e manutenção do Estádio Augusto Bauer, que também tem participação do agora ex-patrocinador quadricolor. O presidente Danilo Rezini diz acreditar no “bom senso” nas negociações com o Carlos Renaux para que não apareça mais um grande problema.