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Brusque chega bem na última rodada do Catarinense

Cheguei em Joinville no sábado e falei para amigos que, no papel, o Brusque perder o jogo para o Joinville não era impossível, mas altamente improvável. O abismo técnico entre os dois times, que é mostrado pelas campanhas, revelaria uma realidade: só uma catástrofe faria com que o time de Waguinho Dias não trouxesse a […]

Cheguei em Joinville no sábado e falei para amigos que, no papel, o Brusque perder o jogo para o Joinville não era impossível, mas altamente improvável. O abismo técnico entre os dois times, que é mostrado pelas campanhas, revelaria uma realidade: só uma catástrofe faria com que o time de Waguinho Dias não trouxesse a vitória. E com o jogo rolando, essa diferença foi altamente evidenciada.

E olha que o JEC foi melhor no começo do jogo. Motivado na semana de treinamento, e com a obrigação de vencer a qualquer custo, o tricolor chegou a dar uns sustos no Brusque, principalmente em cima de Ianson, retornando ao time, e que acabou substituído depois de passar mal em campo após uma disputa de bola.

Aí o Joinville resolveu entregar a paçoca de uma maneira bizarra. Em uma bola controlada na zaga, Elivelton resolveu afastar de um jeito maluco e botou na cabeça de Alex Sandro, que sem querer fez o gol. Foi a deixa para que o tricolor saísse do trilho. Rapidamente, Diego Jardel apareceu sozinho para fazer 2 a 0, e o Joinville passou a não mostrar resistência. O time é ruim demais, e Gilmar Dal Pozzo não soube o que fazer pra evitar o pior.

O tal abismo técnico se comprovou. O bem montado e acertado time do Brusque passou atropelando um Joinville mal montado e mal armado pelo seu treinador. O time caminha para o rebaixamento e tem uma última chance de evitar o vexame histórico na última rodada.

O Brusque tem agora a última rodada, para confirmar a primeira colocação da fase de classificação se vencer o Figueirense em casa (ou até perdendo, se o Hercílio perder para o Avaí), e aí enfrentar Próspera, Barra, Marcílio ou até o Leão nas quartas-de-final. É o melhor time do campeonato no momento, e o treinador sabe que o mata-mata é outro campeonato. Tem muita coisa em jogo na última rodada. O time chega em ótima condição.

Reforços

O Brusque corre contra o tempo para regularizar o recém contratado atacante Bruno Santos, vindo da Portuguesa do Rio, para o jogo de amanhã. Ele entrou em campo na quarta-feira pela Copa do Brasil e chega por empréstimo junto ao Artsul, que é dono dos seus direitos. O clube também corre para inscrever um zagueiro até a próxima quinta-feira, prazo final para inscrições no catarinense. A lesão de Ianson, que vai ficar de fora por um bom tempo, fez com que a diretoria tivesse que agilizar a contratação. O jogador vem do futebol de Minas Gerais.

Estádio

Uma reunião ontem entre Brusque, Carlos Renaux e Havan, encaminhou bem as questões referentes às exigências da CBF para que o Estádio Augusto Bauer possa receber a Série B. São três questões principais: a iluminação, que terá que ser melhorada, o gramado, que deverá manter um bom padrão, e as placas de publicidade do muro, que tem que sair. A diretoria do Carlos Renaux quer receber um valor mensal, correspondente ao que seria arrecadado pelo aluguel das placas. Na verdade, seria como aumentar o valor do aluguel do estádio. A situação caminha para um acordo.

Rebaixamento

A última rodada do campeonato catarinense tem a definição das duas últimas vagas no mata-mata e dos dois rebaixados. Marcílio e Barra dependem só de si para se classificar, enquanto que Juventus, Joinville, Avaí e Próspera querem evitar o rebaixamento. Num exercício de puro chute, acredito que o Barra será adversário do Brusque na segunda fase, enquanto que Juventus e Joinville cairão. O Avaí nem precisará vencer o Hercílio. Acho que o Barra ganha do JEC, até com certa sobra.