Lucas Gabriel Cardoso/Brusque FC
Brusque sofre os efeitos da maratona
O alerta teve que ser ligado no Brusque após os últimos resultados. O esperado “cobertor curto” do time, que não tem o maior dos elencos, cobrou a conta nas últimas semanas. O time estava com os quatro laterais direitos no Departamento Médico, pouco o que fazer no meio, sem um reserva para Edu… Enfim, o […]
O alerta teve que ser ligado no Brusque após os últimos resultados. O esperado “cobertor curto” do time, que não tem o maior dos elencos, cobrou a conta nas últimas semanas. O time estava com os quatro laterais direitos no Departamento Médico, pouco o que fazer no meio, sem um reserva para Edu… Enfim, o treinador teve que se virar.
O cenário ainda é complicado, mas melhorou um pouco: Toty está disponível, Zé Mateus está próximo de retornar e Edu e Bruno Alves voltaram de suspensão. E aí se viu o time, nas partidas contra Goiás e Ponte Preta, necessitando de algum fato novo, sem que tivesse alguém no banco de reservas capaz de mudar no panorama. A chegada de Marlone vai ajudar, mas não resolve o problema. A falta de uma divisão de base atuante, como os outros clubes da B tem, também pesa contra. Não tem como “puxar” um jogador nem que seja para compor o banco de reservas.
Foco no objetivo: o time tem 18 jogos para vencer seis, chegar aos 44 pontos e não se incomodar com rebaixamento. A vitória sobre o Londrina amanhã é absolutamente obrigatória, por se tratar de um time que está no Z4 e por existir a necessidade de se manter uma distância de oito pontos. Marlone não vai estrear, até porque começou ontem a trabalhar com bola. Edu é dúvida, e sem ele o time não tem referência na área.
Se o time do Brusque estivesse completo, eu veria um cenário bem positivo para o jogo de amanhã. Mas com tanto desfalque, e a falta de um banco mais qualificado, que a partida contra o Tubarão ganha um pouco mais de drama. Menos mal que depois de sábado, o time joga contra o Avaí só na próxima sexta, dando um pouco mais de tempo para recuperar os lesionados e arrumar o time. Que essa turbulência passe logo.
Escapou
O Carlos Renaux foi julgado no Tribunal de Justiça Desportiva pelos incidentes do último dia 12, no jogo contra o Atlético Tubarão, e se livrou bonito de uma grande punição. Nesse jogo, houve invasão do vestiário da arbitragem com porta arrombada, agressão e depredação do carro que trouxe a equipe. O clube foi multado em apenas 250 reais e perda de um mando de campo, já cumprido. O presidente Altair Heck recebeu 2 meses de suspensão, mais 200 reais de multa. É pra pagar correndo. A procuradoria do TJD vai recorrer da decisão, por considerar a pena muito branda. O time, que não tem mais chance de acesso e praticamente fora de risco de rebaixamento, enfrenta o Caçadorense neste fim de semana.
Placas
Na semana passada, o Brusque recebeu um ofício da CBF ordenando que o clube tomasse providências quanto às placas de publicidade existentes no muro oposto às arquibancadas. Elas precisam ser retiradas ou cobertas, sob pena do clube ser proibido de mandar seus jogos no Augusto Bauer. O Carlos Renaux, que é quem tem direito sobre a venda desses espaços, foi notificado pelo Brusque. Até a noite de ontem, nada foi feito no local. O presidente Danilo Rezini disse que cogita ir até à Justiça para que as placas não apareçam na televisão.
Gramado
Outro problema relatado pelo presidente do Brusque diz respeito ao gramado, que mesmo tendo sido trocado no início do ano passado, tem apresentado muitos problemas na Série B. Rezini destacou que o Carlos Renaux recebe um valor mensal pela manutenção do campo, mas alguma coisa não está correta para que o campo tenha boas condições.