Rodrigo Santos

Jornalista esportivo - [email protected]

Dinheiro é tudo?

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Dinheiro é tudo?

Rodrigo Santos

O Flamengo, pela competência dos seus dirigentes, conseguiu tirar o time da lama, executar um planejamento, montar um elenco ultracompetitivo e levar, com sobras, o título nacional, além de sair da fila do título continental. É um plantel caro, não resta dúvidas, mas o clube se estruturou para conseguir dar conta.

Vou citar dois exemplos aqui que mostram que nem sempre o cofre cheio é solução: o Athletico-PR, campeão da Copa do Brasil e que hoje está em um confortável quarto lugar no Brasileirão (e se tivéssemos mais algumas rodadas daria pra chegar no Palmeiras), não está nem na lista das 12 maiores folhas do país.

É trabalho bem feito e planejado, com divisões de base competentes que trazem títulos (esse ano foram três) e rendem uma boa grana. Na última janela, Renan Lodi foi brilhar no Atlético de Madrid. E agora, o ótimo Bruno Guimarães seguirá o mesmo caminho. Não faz negócio exorbitante, gasta o que pode e faz bonito.

O outro exemplo é o ruim: o Cruzeiro, que está pendurado no Brasileirão, não pode pensar em cair para a Série B pois o risco de bancarrota sobe exponencialmente: além de ter um plantel caro, o time não se organizou e tira de onde não tem para se manter: o presidente já adiantou cotas de outros anos com a TV e sabe que, caso caia para a segunda divisão, trocará uma verba de mais de 30 milhões por uma de apenas 6. Isso inviabilizaria o clube e poderá ter um efeito destrutivo.

Aqui, temos um caso de um clube que tem uma condição de faturar, mas é mau administrado. É preferível ter uma organização de um Athletico, que tem os pés no chão, do que não ter como se manter. O Flamengo é uma exceção graças a competência do seu trabalho. Apanhou bastante até chegar no patamar que alcançou.

Aliviado

A diretoria do Brusque respira bem mais aliviada depois de receber boas notícias da Havan, com o aumento do valor do patrocínio para a temporada de 2020. Serão R$ 220 mil mensais, mais que o dobro dos R$ 100 mil do ano passado. Além disso, a empresa vai investir no novo gramado do Augusto Bauer e fechou um acordo com o Carlos Renaux que vai permitir o aluguel do estádio por 2 anos. Cenário ficou bem mais favorável para a próxima temporada.

Arena Havan

A situação da área da Arena Havan poderá parar na Prefeitura de novo. É que, para que a empresa possa ter a autonomia que deseja para cuidar do patrimônio, será necessária uma parceria público-privada (PPP), e isso requer um outro caminho legal, mas que pode ser resolvido rapidamente.

Sorteio

O Brusque conhecerá na semana que vem o seu adversário na Copa do Brasil de 2020. Com o título da Série D, o clube subiu bastante no ranking da CBF, e vai figurar perto da 60ª. posição quando a CBF divulgar a nova lista, ao final do Brasileirão. Isso faz com que o Bruscão “suba de pote” e vá para o grupo E do sorteio, o dos que enfrentam os clubes do pote A, os melhores ranqueados do país fora aqueles que estão na Libertadores. Logo, é certeza de jogo grande. Os possívels adversários na primeira fase estão entre: Cruzeiro, Atlético-MG, Bahia, Chapecoense, Fluminense, Botafogo, Vasco, Sport, Vitória e América-MG. Façam as suas projeções.

 

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