Rodrigo Santos

Jornalista esportivo - [email protected]

É hora do brasileirão

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É hora do brasileirão

Rodrigo Santos

Passado o campeonato catarinense, onde o Brusque acabou se despedindo de forma melancólica dentro do Augusto Bauer naquela derrota para o Avaí, que acabou sendo o campeão na última quarta-feira, é hora de virar o disco: começa hoje o Brasileirão da Série B, aquele que vai ser se não o mais difícil, mas o mais curioso da história, com a presença de gigantes do país e que vai atrair ainda mais a atenção do país inteiro. Quis o destino que o Brusque estivesse no meio desse tiroteio.

Hoje, lendo uma matéria sobre o Campeonato, vi uma análise que colocou o Avaí como favorito ao título e o Brusque cotadíssimo para o rebaixamento. Ainda que eu ache esse exercício de “achismo” antes de um campeonato de 38 rodadas uma chance enorme de uma tremenda bola fora, é de se imaginar a forma como o Brusque é tratado. E não imaginaria muito diferente: o clube é um ilustre desconhecido pra maioria, e passa longe dos números dos grandões que também estão na segunda divisão.

A meta do Brusque é chegar no “número mágico” de 43 pontos e não se incomodar com uma ameaça de volta para a Série C. A diretoria usou um bom dinheiro da arrecadação recorde para saldar aquela baita dívida trabalhista, tem a questão da iluminação, entre outros custos. Se manter na Série B significa repetir ou aumentar o orçamento em 2022 sem essas despesas extras, e aí o time pode se preocupar com outros assuntos mais ligados ao futebol.

Será uma prova de fogo, também, para saber se o time de hoje tem calibre para enfrentar um dos campeonatos mais difíceis do país.

Olhando de uma forma superficial o resultados dos estaduais, tem time em situação bem pior, que entra pressionado na Série B: pra citar alguns exemplos, menciono aqui o Goiás, eliminado precocemente no seu Estadual, e o Coritiba, que terminou a primeira fase do Paranaense em nono lugar entre doze clubes.

O Brusque se reforçou, mas menos do que eu esperava. Chegariam sete ou oito, mas chegaram quatro. Junior Pirambu foi embora, sem acordo para prorrogação do empréstimo por parte do Londrina, e tudo indica que Edu será o titular no jogo do domingo, contra a Ponte Preta.

Os jogadores que chegaram tem qualidade e condição de entrar em campo. Agora resta saber se o treinador vai querer mudar um time que mostrou fragilidades no Estadual, ou querer novos ares colocando jogadores que fazem por merecer oportunidades.

A primeira parte dessa história, conheceremos no domingo, no terrível horário das 11 da manhã.

Iluminação

A diretoria do Brusque bateu o martelo e fechou a instalação da nova iluminação do Estádio Augusto Bauer, que tem prazo de instalação de aproximadamente 20 dias. Todas as luminárias serão trocadas por sistema de LED, que tem consumo de energia infinitamente menor, garantindo uma maior luminosidade. Apenas os postes atuais serão mantidos. Como o Brusque fará três jogos seguidos fora de casa depois da partida contra a Ponte, é bem possível que o sistema esteja colocado no próximo jogo em casa, que será contra o Sampaio Corrêa, na rodada 6 (o jogo contra o Coritiba, na quarta rodada, foi adiado).

Ponte Preta

A Ponte Preta chega a Brusque pressionada pela perda do título de campeão do interior paulista para o Novorizontino, e sem técnico. A Macaca tentou contratar Zé Ricardo e Eduardo Barroca, sem sucesso. O lateral Apodi deixou o time, e o atacante Moisés, que esteve perto de vir jogar na cidade, hoje é o craque do time campineiro.

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