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Fim do drama

Com um jogo absolutamente sob controle, o Brusque bateu o Operário, chegou aos 47 pontos, e todo mundo pôde respirar aliviado. O clube terá mais um ano de Série B, com um orçamento considerável e a possibilidade de um crescimento em sua estrutura. Esse campeonato deixou muitas lições, dentro e fora de campo, para serem […]

Com um jogo absolutamente sob controle, o Brusque bateu o Operário, chegou aos 47 pontos, e todo mundo pôde respirar aliviado. O clube terá mais um ano de Série B, com um orçamento considerável e a possibilidade de um crescimento em sua estrutura. Esse campeonato deixou muitas lições, dentro e fora de campo, para serem apreendidas. E, para 2022, muito provavelmente essa base do time, que carrega muito ainda lá do título da Série D de 2019, será dissolvida.

Isso porque o mercado está em cima de muita gente do time. Edu encabeça a lista, motivada pela artilharia da Série B. Ele tem contrato encerrando ainda no primeiro semestre do próximo ano, o que já permite que ele assine pré-contrato com outro clube. Os goleiros Jeferson Paulino e Zé Carlos vão para São Paulo, obrigando o clube a ir no mercado atrás de pelo menos dois jogadores. É um momento importante para dar uma renovada no time e principalmente qualificá-lo como um todo, para que o time tenha peças boas para todas as posições.

O efeito prático no orçamento do Brusque com a permanência na Série B é simples de explicar. Neste ano, a diretoria utilizou um bom dinheiro da cota da Série B para fechar um mega acordo trabalhista que encerrou um problemão de anos. Para 2022, esse mesmo valor estará disponível para a montagem do time. O presidente Danilo Rezini já declarou que pretende contar com o técnico Waguinho Dias para a temporada que vem, onde o time entra com o dever de brigar pelo bicampeonato estadual, depois de bater na trave por dois anos seguidos.

O Brusque tem muitos desafios para o futuro, que passa pela profissionalização dos seus processos, uma melhor forma de se comunicar, reatar laços estremecidos com a imprensa, trabalhar a sua imagem depois do desgaste do caso Celsinho, até chegar ao maior deles, que é a questão do Estádio. No fim das contas, deu tudo certo. Agora é trabalhar para buscar a evolução.

Com ou sem punição

É bom ressaltar que, com a derrota do Vitória para o CRB na segunda-feira, o Brusque se manteria na Série B mesmo se tivesse confirmada no STJD a perda dos pontos do caso Celsinho. A linha de corte do rebaixamento ficou nos 44 pontos.

Estádio

Confirmada a permanência do Brusque na Série B, a diretoria do Clube tenta achar caminhos para solucionar o problema do estádio, uma vez que não será possível mandar jogos no Augusto Bauer no ano que vem. Uma reunião aconteceu na Prefeitura de Brusque na segunda-feira e outra acontecerá hoje, para definir uma estratégia. O clube já fechou questão em não ter interesse de usar o terreno cedido pela Prefeitura na Vila Olímpica. Diante disso, tem a opção da área do Sesi, que é cara, e alguma outra perto da região central que possa interessar. Mais adiante, existem dois problemas: a falta de tempo, uma vez que o Brasileirão começa em Abril próximo, e quem vai pagar a conta do novo estádio, que nem projeto tem.

Aluguel

O Brusque acertou com o Carlos Renaux um contrato curto de aluguel do Estádio Augusto Bauer, válido apenas para o Campeonato Catarinense. O acordo foi feito sem exclusividade, uma vez que o Vovô acertou um outro contrato com o Camboriú, que mandará os seus jogos no Gigantinho. Essa situação me preocupa bastante: todos nós sabemos que o gramado não está bom, e a maratona da primeira fase do Estadual, que terá toda a primeira fase em cinco semanas e meia, vai detonar ainda mais o campo. Se o Camboriú não tem condição de arrumar o seu estádio para jogar o catarinense, então que nem participe.

Jasc

Os Jogos Abertos de Santa Catarina, que acontecem em São José em um formato “reduzido”, terminam neste domingo, com Brusque disputando medalhas no vôlei, Basquete, Futsal Feminino e no Ciclismo, onde vai encaminhando o título da modalidade. As boas novidades foram as conquistas da ginástica rítmica, que conquistou um inédito terceiro lugar geral, e as medalhas no boxe e taekwondo. Por conta dos protocolos, os atletas estão hospedados em hotéis da região ou estão fazendo o “bate-volta” para as competições.