Por pouco, o Brusque não foi campeão da Série C; mas tudo bem
Clube teve temporada brilhante em 2023; se superar a dificuldade de jogar longe da cidade, o ano que vem promete
Clube teve temporada brilhante em 2023; se superar a dificuldade de jogar longe da cidade, o ano que vem promete
O torcedor do Brusque que foi ao estádio no domingo, 22, foi pra casa chateado pelo fato do time não ter conquistado o título da Série C, mas depois de um tempo ficou mais tranquilo que o acesso já estava confirmado. A derrota veio no detalhe, em falhas de concentração, principalmente no primeiro gol do Amazonas, em que faltou malandragem e atenção para segurar uma cobrança de falta e se concentrar na armação da marcação.
A gente lamenta, mas tudo bem. Ano que vem tem calendário cheio com Estadual, Copa do Brasil e Série B, com um movimento bem interessante para que o clube busque construir a sua casa nova, buscando recursos e lutando para que o sonho se torne realidade. O ano que vem será de dificuldade, com o torcedor tendo que pegar a estrada pra ver o time jogar. Mas é algo que já era sabido, em qualquer série que o Brusque fosse jogar no ano que vem.
Parece óbvio que a diretoria vai ter dificuldades para manter todo o plantel, até por causa da bela campanha (três deles entraram na seleção do campeonato). Vejo que manter todo o time é praticamente impossível, mas a permanência de uma maioria será uma vitória. A situação do técnico Luizinho Lopes caminha para um acerto, faltando algumas partes a serem definidas. É com ele que o time fará a pré-temporada em dezembro.
O Brusque entrará em 2024 com uma outra realidade financeira, tendo a possibilidade de receber uma grana maior da Liga, e a condição de montar um bom time já para o estadual. Além do mais, a saída do Augusto Bauer, finalmente, está provocando algo mais concreto na busca pela sua casa própria.
Hoje a gente pode ter aquela pontinha de desapontamento pelo título que não veio, mas não tem como não parabenizar esses jogadores e a comissão técnica pela temporada brilhante. Se olharmos lá no final de dezembro, muitos ficaram desesperados com o desembarque da Havan do clube. Passou o tempo, a diretoria deu um jeito e está colhendo os frutos, tanto que o ano que vem será bem mais tranquilo nos investimentos. Se conseguir passar pelo fato de não jogar na cidade durante o ano, vejo uma boa chance do time ter outra ótima temporada.
Nem bem começou, e a retirada do gramado do Augusto Bauer para a colocação do piso sintético já está virando polêmica. Toda a grama natural atual do estádio foi vendida pelo Carlos Renaux a um empresário por um valor considerado pequeno, sendo que caberia ao comprador disponibilizar de toda a estrutura para a retirada das placas.
Acontece que pessoas ligadas à Havan passaram por lá e não gostaram do que viram. Afinal, houve um investimento milionário para colocar essa grama, não faz muito tempo. O presidente Altair Heck já tinha declarado há um tempo que colocaria o gramado a venda.
O prefeito André Vechi declarou em entrevista quarta-feira, na Rádio Cidade, que o presidente do Brusque, Danilo Rezini, afirmou para ele categoricamente que não quer mais saber de jogar no Augusto Bauer, quando estiver pronto. Também disse que não se sente confortável em ajudar o Carlos Renaux com um investimento aproximado de 300 mil reais para preparar a estrutura do gramado para receber a grama sintética, sem ter a certeza de que o Brusque jogará lá. Por contrato, esse investimento tem que partir do Renaux, e sem a prefeitura no circuito, a diretoria do Vovô tem um problemão pra resolver.
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Também entrevistamos na quarta-feira o presidente do Barra, Bene Sobrinho, que afirmou que as obras do novo estádio do time seguem normalmente e que poderão ficar prontas em abril. Ele também disse que ainda não houve nenhuma conversa oficial com o Brusque sobre o uso do estádio em 2024. Por sua vez, o vice-presidente Carlos Beuting declarou em entrevista na Rádio Diplomata que a diretoria do Marcílio Dias ofereceu o Dr. Hercílio Luz para que o Brusque mande seus jogos lá. Essa ideia não me agrada, até por causa da segurança para o torcedor quadricolor.
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