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Maratona de jogos traz semana dura ao Brusque

Depois da vitória suada em Criciúma, o Brusque começa amanhã em Recife uma maratona de três jogos em uma semana: depois de enfrentar o Sport, tem jogo contra o Bahia, terça que vem, e o Operário do Claudinei Oliveira, na sexta. Todos jogos importantes de um time que quer abrir espaço da zona de rebaixamento. […]

Depois da vitória suada em Criciúma, o Brusque começa amanhã em Recife uma maratona de três jogos em uma semana: depois de enfrentar o Sport, tem jogo contra o Bahia, terça que vem, e o Operário do Claudinei Oliveira, na sexta. Todos jogos importantes de um time que quer abrir espaço da zona de rebaixamento.

O Bruscão só construiu a vitória contra o Tigre depois da expulsão do zagueiro Rayan. Até o lance, aos 40 do primeiro tempo, o time só marcava, dando a impressão de que entrou em campo para não perder. Com um a mais em campo, e com a volta de Fernandinho ao time, o jogo mudou completamente de cenário e a vitória veio até com certa tranquilidade. O Criciúma não teve força para buscar reação, e o gol saiu em jogada de Diego Jardel para Crislan, dois jogadores que começaram o jogo no banco de reservas.

O jogo com o Sport é bem diferente. O adversário luta por G4, tem um plantel com muito mais opções e está pressionado. Há quem diga que o técnico Gilmar Dal Pozzo, que já perdeu para o Brusque neste ano treinando o Joinville, poderá ser demitido se tropeçar neste sábado. Ele tem três desfalques por cartão e uma torcida ressabiada depois do empate contra o Náutico. Imaginando que será um time propositivo, é de se imaginar que o técnico do Brusque tente, de alguma forma, uma estratégia semelhante ao primeiro tempo de Criciúma.

Além disso, o Brusque carrega consigo um tabu de nunca ter ganho uma partida do Nordeste, e geralmente joga mal por lá. Com o treinador mudando tanto o time e sem dar aquela cara de time titular, é complicado pensar o que se passa na sua cabeça. O jogo em Criciúma, para citar um caso, teve em Trindade uma peça importantíssima no meio-campo, no lugar de Rodolfo, que estava suspenso. A forma como ele atuou me dá subsídio pra acreditar que ele pode brigar pela posição de titular. Mesmo não posso dizer de Balotelli, que é um jogador de confiança do técnico, mas que ocupa o lugar de um meia que poderá dar mais poder ofensivo.

A resposta pra esse quebra-cabeça virá amanhã. E a semana é importantíssima, principalmente nos dois jogos em casa na semana que vem.

Janela

A semana teve movimentações no Brusque com as saídas de Lucas Silva, Juliano e Kaio Nunes, ambos atacantes que pouco jogaram na Série B. No caso dos dois primeiros, os desembarques até eram esperados, pelo fato de perderem muito espaço com as lesões. O caso de Kaio é particular: todo mundo sabia que ele era limitado, do nada virou titular sob o comando de Luan Carlos (iniciou o jogo contra o Criciúma) e, inclusive, foi elogiado (injustamente, não jogou nada) na coletiva após a partida. Ontem, ele deixou o clube. O Brusque se movimenta para a janela de transferências que reabre no mês que vem. Com essas três saídas no ataque, é certo que alguém vai vir.

Recuperação

Depois de uma boa vitória por 3 a 0 no Augusto Bauer, o Carlos Renaux busca consolidar sua recuperação na segundona de SC contra o fraco time do Tubarão, no domingo, fora de casa . Ainda que o técnico Paulo Massaro tenha comandado o time em apenas uma partida, dá pra ver que o jogo do tricolor está mais organizado na parte tática, ainda que falte um longo caminho para evoluir. Sem dúvida, há um caminho para construir uma boa campanha.