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O desastre Robinho

A constatação mais simples no imbróglio envolvendo o Santos e Robinho é que o Peixe não precisava de um desgaste desse tamanho. Foi ingenuidade da diretoria santista achar que a contratação de um jogador condenado a nove anos de prisão por estupro seria absorvida assim fácil, impunemente. Ainda que o caso ainda não esteja encerrado, […]

A constatação mais simples no imbróglio envolvendo o Santos e Robinho é que o Peixe não precisava de um desgaste desse tamanho. Foi ingenuidade da diretoria santista achar que a contratação de um jogador condenado a nove anos de prisão por estupro seria absorvida assim fácil, impunemente. Ainda que o caso ainda não esteja encerrado, que recursos ainda aguardem julgamento na justiça italiana.

Bastava olhar para o caso do ex-goleiro Bruno, que mesmo depois de passar ao regime aberto, nunca conseguiu retomar a carreira gerando protestos, patrocínios suspensos e boicote de torcedor mesmo em clubes sem nenhuma expressão Brasil afora.

Aos, 36 anos, Robinho foi um péssimo investimento – ainda que recebendo um “salário simbólico” por mês e tendo o ganho atrelado a desempenho. Foi um péssimo investimento moral e um péssimo investimento esportivo. Sua última temporada foi na reserva do Istambul Basaksehir da Turquia, onde fez apenas quatro gols em duas temporadas até ser dispensado exatamente quando o clube conquistou pela primeira vez o campeonato turco e chegou a Champions League.

Apesar de tudo isso, o que valeu para a rescisão do contrato não foi o lado moral ou o esportivo, muito menos um “arrependimento” do Santos. Mas, tão simplesmente, a força do dinheiro, a pressão dos patrocinadores que ameaçaram romper com o clube.
É inacreditável que a nova gestão, que assumiu com discurso da moralização, tenha exposto o Santos dessa forma.


Schwenck

O Carlos Renaux apostou no ex-atacante do Botafogo para conseguir uma das três vagas na segundona de SC em 2021, no campeonato da terceira divisão que inicia em 13 de dezembro. Diria que, pelo que os times estão apresentando no papel, existem quatro times (Renaux, Nação, Itajaí e Batistense) brigando pelos acessos. Schwenck não tem experiência em treinar times profissionais, mas é uma aposta interessante. Mas primeiro tem que ver o plantel que ele vai ter à disposição.


Projeção

Caso o Brusque termine a primeira fase da Série C na primeira colocação, e está se encaminhando bem pra isso, entrará em um grupo na segunda fase que terá o terceiro colocado da Chave B, mais o segundo e o quarto lugares da Chave A, que jogarão entre si em turno e returno, num total de seis rodadas. Se a primeira fase terminasse hoje, o Brusque teria pela frente Londrina, Vila Nova (GO) e Ferroviário (CE). Com a classificação assegurada, é tempo de recuperar o DM e garantir que todo mundo esteja inteiro lá no final do ano.


São José

O Brusque enfrenta neste domingo o único time que o bateu até aqui na Série C. O São José, que não faz boa campanha, venceu o Bruscão por 1 a 0 no campo sintético do Passo D`Areia com um gol de Gustavo Xuxa, que bateu uma falta no meio do gol, contando com uma falha de Dida. O Zequinha vive um cenário bem oposto ao do Bruscão, se preocupando mais em se afastar da zona de rebaixamento do que propriamente em classificar.