O tamanho do desafio
Se a Série B acabasse hoje, o Brusque teria no seu grupo na Série C quatro pedreiras enormes, o que aumenta ainda mais a dificuldade em 2020: Vila Nova, Figueirense, Criciúma e São Bento, pelo menos três deles, entrariam no Grupo do Sul brigando por quatro vagas para o mata-mata e contra duas vagas de rebaixamento. (Há uma possibilidade do Londrina entrar no lugar de um dos quatro). Não vai ser fácil, e isso exige investimento, inteligência e muito, mas muito planejamento bem feito.
Terminando a Copa SC, é hora de reestudar tudo. Desde o elenco, que terá que ser maior, passando pelo planejamento financeiro e as estratégias de marketing. Se for verdade que a Havan vai aumentar o investimento no Bruscão, é hora de colocar as cartas na mesa e ver o que será montado para a próxima temporada. O torcedor está esperando um time forte e que brigue pela parte de cima, e não o chamado “golfinho”, que sobe, faz uma graça e já volta.
Também vejo pouca movimentação no que diz respeito à troca de gramado do Augusto Bauer e até o assunto Arena esfriou, passados cerca de três meses da confirmação do acesso. Pode parecer que falte muito tempo, mas nesse mundo maluco que vivemos, abril chegará num piscar de olhos. Precisamos ver esse novo Bruscão, agora de Série C, o quanto antes.
Jasc
Começa hoje, com cerimônia de abertura no Pavilhão de Eventos de Timbó, a 59ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina, que também acontecerá nas cidades de Pomerode e Indaial. Mesmo que o evento não tenha toda aquela atratividade de outrora, com pouca divulgação do governo do estado, que até suspendeu investimentos em transmissões de jogos, ainda é o Jasc e tem a sua importância.
Chances
Brusque vai com boas chances de medalha em várias modalidades, até carregado pelas atuações nas outras competições da Fesporte neste ano. Destaque para o atletismo, que tem bons atletas, e os esportes coletivos como o basquete masculino, que entra no Jasc com a obrigação de fazer um bom resultado depois do vexame no campeonato estadual.
Ciclismo
Reportagem publicada pelo portal UOL ontem chama a atenção para um fato importante ligado ao ciclismo brasileiro, e que cria uma grande preocupação para o futuro: o Brasil simplesmente não terá equipe nas provas de estrada nas olimpíadas de Tóquio, por um motivo triste: o país não organiza mais grandes provas (as chamadas “voltas”), e os brasileiros não conseguem pontuar para conseguirem as vagas. Também chama a atenção da União Ciclística Internacional o crescente número de casos de doping entre os atletas do Brasil.