Operação 2024 no Brusque: renovações, contratações e busca por estádio
Quadricolor precisa unir as mais diversas frentes para a construção de sua própria casa
Enquanto o time do Brusque está em férias, a diretoria tem trabalhado duro para montar o time para a temporada 2024. A renovação de contrato com o técnico Luizinho Lopes é a boa notícia nesse início de montagem de time. Ele tinha propostas de outros clubes, mas acabou entrando em acerto com o Bruscão e acreditou no projeto do ano que vem, mesmo com todas as dificuldades que estão por aparecer, principalmente pelo fato do time bem possivelmente não jogar na cidade na próxima temporada.
A diretoria tem sofrido com algumas pedidas de atletas, que inflacionaram bem os valores para uma renovação. Mesmo assim, acredita-se que o clube mantenha algo em torno de 60 a 70% do plantel desse ano, o que é um bom início.
Alheio a isso, o time busca arrumar dinheiro e resolver a situação do estádio. Há um encaminhamento para que Balneário Camboriú receba os jogos do Campeonato Catarinense, enquanto ainda exista incerteza sobre as partidas da Serie B. A diretoria do Carlos Renaux apresentou sua proposta para aluguel do estádio Augusto Bauer em condições muito ruins para o Bruscão, que acabou sendo rechaçada pelo simples fato da reforma não atingir a capacidade minima de 6 mil torcedores exigida pela CBF. Além do mais, os valores pedidos são inviáveis.
Penso que o Brusque tem que fazer o possível e unir as mais diversas frentes para construir a sua casa própria. O clube precisa disso para acabar com a dependência de ficar negociando aluguel de um local que vai ficar ainda menor com a construção de um prédio, e que vai ter um paredão atras do gol. Quem sabe se rolar uma boa negociação com as duas Ligas que querem tocar o futebol nacional, saia um investimento para dar o pontapé inicial.
Desgaste
A proposta feita pelo Carlos Renaux ao Brusque para o aluguel do Augusto Bauer não caiu bem junto à opinião pública da cidade, e deixa cada vez mais claro que um acordo está muito distante. A diretoria do Vovô precisa mensurar isso, pois pode ganhar antipatia na cidade e dificultar a captação de patrocinadores. O faturamento mensal com o Brusque era determinante para o funcionamento do tricolor, que escapou por pouco de ser rebaixado para a terceira divisão do catarinense neste ano.
Liga
O Brusque acertou em não aceitar a proposta da Liga Forte Futebol pela venda de parte dos direitos de transmissão por 7 milhões de reais. A conta é bem simples: se o ABC, por exemplo, que está rebaixado para a Serie C, vai ganhar algo em torno de 30 milhões, por que o Brusque, que vai jogar a B ano que vem, tem que aceitar sete? O dinheiro é necessário para o clube, mas não têm que se fazer qualquer negócio. De repente, bater na porta da Libra não seja má ideia.
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