Um jogo para a História
A região de Brusque está cheia de torcedores de times cariocas, principalmente flamenguistas e vascaínos. E quem imaginaria que, um dia, o Bruscão enfrentasse o Vasco em um campeonato oficial, valendo três pontos. Esse é o sentimento de um jogo divisor de águas: o Brusque já deixou para trás a tensão do início do campeonato […]
A região de Brusque está cheia de torcedores de times cariocas, principalmente flamenguistas e vascaínos. E quem imaginaria que, um dia, o Bruscão enfrentasse o Vasco em um campeonato oficial, valendo três pontos. Esse é o sentimento de um jogo divisor de águas: o Brusque já deixou para trás a tensão do início do campeonato e enfrenta um adversário pior que ele na tabela, mas que vem pressionado. O técnico Marcelo Cabo balança e até pode cair em caso de derrota. O elenco vascaíno é bom, mas até agora não correspondeu: sequer ficou entre os semifinalistas do carioca e teve uma arrancada irregular na Série B.
O Brusque faz um bom início de Brasileiro e vai enfrentar, em primeira análise, um time que precisa propor jogo para dar satisfação ao seu exigente torcedor. Tem em German Cano um centroavante extraclasse, mas conta com um meio-campo que não entrega bolas com qualidade. Perdeu recentemente em casa para o Avaí sendo completamente dominado.
Aos poucos, a turma nova vai ganhando espaço no time titular do Bruscão: Jefferson Paulino assumiu posição de Ruan no gol por causa de um teste positivo de Covid, e acho que o treinador não vai mais mudar a posição quando ele retornar. Rodolfo Potiguar está fora da partida de domingo, e podemos ter novidade na cabeça de área. Gabriel Taliari virou titular nas ausências de Alex Ruan e Bruno Alves e Diego também pede passagem. Some-se aí o artilheiro Edu, que pela primeira vez jogou uma partida inteira contra o Sampaio Corrêa.
Ainda há muito o que evoluir: o segundo tempo do jogo contra o Vitória foi um desastre completo, e faltou mais intensidade ofensiva no empate sem gols com o Sampaio Corrêa. Temos, porém, a certeza de que o time é competitivo. Mas há que ser mais intenso na frente, organizado na zaga e rápido nas saídas. Essas são as chaves para que o Bruscão tenha uma Série B tranquila.
Segundona
O Carlos Renaux estreia na próxima semana na Série B do Catarinense com um plantel bastante interessante e competitivo, entrando na briga pelas duas vagas do acesso para 2022. O time é mais qualificado que o da terceira divisão, e conta com jogadores que disputaram a Série A do Estadual deste ano. Não vai ser fácil, já que serão 18 rodadas e os dois primeiros sobem.
Garcez
Já se passaram três semanas e o atacante Garcez, o sumido, não apareceu no Brusque e tampouco deu notícias. Seu único sinal de vida foi um post no twitter na terça-feira. A partir do próximo dia 4, completa um mês do seu “desaparecimento” e o Brusque poderá requisitar o abandono de emprego. Até hoje é de se lamentar que a carreira de um jogador tão promissor seja manchada dessa forma.
Iluminação
O Brusque inaugurou no jogo de terça contra o Sampaio Corrêa o novo sistema de iluminação do Estádio Augusto Bauer, que ficou infinitamente melhor que as luminárias antigas. Agora, o clube tenta garantir junto à CBF a marcação dos jogos noturnos, que ainda aparecem na tabela como marcados para a Arena Joinville. É mais um passo nas reformas obrigatórias do Estádio. Aliás, falando em estádio, esse é um assunto que não para de circular em todos os grupos. Não há nada, nenhuma movimentação acontecendo para a tão famosa Arena.