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Um time “cascudo”

No final do ano passado, escrevi aqui na coluna que, de certa forma, o Brusque passou por um grande “aprendizado” na última Série B. Em muita coisa aprendeu apanhando, é verdade. Mas quem vê a realidade neste mês de janeiro vê mudanças importantes, não só dentro de campo, bem como na gestão da imagem do […]

No final do ano passado, escrevi aqui na coluna que, de certa forma, o Brusque passou por um grande “aprendizado” na última Série B. Em muita coisa aprendeu apanhando, é verdade. Mas quem vê a realidade neste mês de janeiro vê mudanças importantes, não só dentro de campo, bem como na gestão da imagem do clube.
A entrevista coletiva de ontem respondeu algumas dúvidas importantes. Uma delas foi sobre o atacante Maurício Garcez. Convenhamos que seus empresários não estavam muito satisfeitos com a sua permanência no Brusque.

No fim, o clube amarrou um empréstimo de 18 meses para o CSKA da Bulgária, com prorrogação de contrato e 500 mil reais pagos a vista, o que no final virou um bom negócio. As vindas de Diego Jardel e Guilherme, ambos vindos de períodos longos sem jogar, foram através de um contrato de risco, com salários considerados “irrisórios” pelo diretor André Rezini, apenas para o Campeonato Estadual. Ou seja: é uma oportunidade de mercado que pode dar certo.

O time que deve entrar em campo no único jogo-treino antes da estreia do Estadual, hoje, contra o Figueirense, em Palhoça, tem mudanças não só nos nomes, mas no esquema tático. O técnico Waguinho Dias diz que montou o time num esquema 4-1-4-1, tendo apenas Rodolfo como volante, com Zé Mateus e Trindade trabalhando como meias com o time tendo a posse de bola, e funcionando como mais dois volantes na posse do adversário. É um sistema diferente, que confesso ter muita curiosidade pra ver em campo. Lá atrás, a presença de Wallace é importante para controlar os ânimos do time, e até para conversar com a arbitragem. Inclusive, ele será o capitão do time.

Fora isso, o time vai negociando outros acordos, vai mudar a dinâmica das vendas dos uniformes e busca outras fontes de renda. O clube fez mudanças importantes no seu marketing que parece que agora vai fazer a coisa andar. Sábado que vem já tem estreia em Concórdia e o futebol não para mais até novembro.

Uniforme

O Brusque está encerrando a parceria com a empresa ZF para fornecimento dos uniformes do time e, por consequência, está descontinuando a marca própria BFC87. O clube diz que foi comunicado da decisão da empresa no dia 20 de dezembro e teve que correr para encontrar uma solução. A Tolledo Sports, de Goiás, será a nova parceira do Bruscão no vestuário, primeiro com a fabricação dos uniformes de treino que chegam na semana que vem, e das camisas de jogo, que terão um preço de venda mais alto, que estreiam no mês de março. No campeonato catarinense, os uniformes da última temporada ainda serão utilizados.

Estádio

Faltam menos de três meses para o início do Brasileirão da Série B, e não há novidades no assunto do novo estádio. O Sesi ainda prepara o processo de leilão da área da Rodovia Antônio Heil, o que cada vez mais diminui as chances do Bruscão jogar o Brasileirão na cidade. A essa altura, o tempo é inimigo.

Em Balneário

Enquanto isso, a Prefeitura de Balneário Camboriú colocou uma força tarefa para reformar em alta velocidade o Estádio das Nações, a tempo do time do Camboriú poder jogar o Campeonato Catarinense lá ainda neste ano. A ideia é transformar o estádio em um local para quase 5 mil torcedores, com novo gramado e arquibancadas. Enquanto isso, o Cambura jogará em Brusque, começando pela estreia contra o Próspera, no sábado que vem.