Febe: 48 anos de história e transformações – Parte 1/4
Hoje (15/01) a Fundação Educacional de Brusque (Febe), mantenedora do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) e do Colégio Universitário de Brusque (Colégio Unifebe), está de aniversário e só temos a comemorar. Fundada em 1973, já são 48 anos dedicados ao ensino superior, iniciação científica e extensão comunitária. E, dada a relevância desta Instituição, que é […]
Hoje (15/01) a Fundação Educacional de Brusque (Febe), mantenedora do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) e do Colégio Universitário de Brusque (Colégio Unifebe), está de aniversário e só temos a comemorar. Fundada em 1973, já são 48 anos dedicados ao ensino superior, iniciação científica e extensão comunitária. E, dada a relevância desta Instituição, que é nossa, é daqui, dedico a coluna de hoje (e também as próximas três colunas) para compartilhar um pouco da história da Febe, que também é a história da nossa gente.
A Febe surgiu com a premissa de atuar na Educação Superior comprometida com o conhecimento e com o desenvolvimento humano, integrando um movimento que levou a interiorização do ensino superior no estado de Santa Catarina. No entanto, a história da Educação Superior em Brusque começou 40 anos antes da constituição da Febe quando, em 1933, a Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus deu início aos estudos filosóficos em Brusque, com o objetivo de atender às necessidades formativas de seus membros.
Era 15 de janeiro de 1973 quando o então prefeito de Brusque, José Germano Schafer (popular “Pilolo”) sancionou a Lei nº 527/1973, instituindo a Febe, uma entidade de ensino, de estudos e pesquisas em todos os ramos e níveis do saber e de divulgação científica, técnica e cultural, autônoma e de duração indeterminada. A Febe foi criada com o objetivo criar e manter institutos de ensino superior e de 1º e 2º graus, tendo como órgãos de administração, o Conselho Curador, o Conselho Administrativo e a Presidência. O funcionamento da Febe foi regulamentado pelo Decreto Municipal nº 646, de 08/08/1975, sendo regida por estatuto aprovado pelo Ministério Público. Possui autonomia administrativa, financeira e disciplinar.
No mesmo ano da sua criação (1973) a Febe se tornou mantenedora da Escola Superior de Estudos Sociais – Eses (atual Unifebe). Seu primeiro curso superior foi o de Estudos Sociais, que habilitava professores para o ensino de Educação Moral e Cívica. No ano de 1976, a Eses lançou o seu segundo curso superior, o curso de Licenciatura de Primeiro Grau. Durante os seus primeiros 25 anos, a Febe e a Eses foram geridos por padres da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, fundada pelo Padre Leão João Dehon em 28/06/1878, na França, mais conhecidos como dehonianos. E, durante muitos anos, a Febe contou com membros da Congregação entre os seus colaboradores, em seu corpo docente, bem como em cargos diretivos. Grande foi a sua contribuição e a eles cabe render deferência, respeito em gratidão.
O padre professor doutor Orlando Maria Murphy, scj, foi o idealizador e o primeiro presidente da Febe e diretor da Eses e, após sua morte, em 1985, foi sucedido pelos padres Pedro Canísio Rauber e João Hülse. Padre Orlando também foi cofundador e o segundo Reitor da Furb (Blumenau), cofundador da Unidavi (Rio do Sul) e da Unerj (Jaraguá do Sul). Esteve à frente da gestão da Febe e da Eses durante 12 anos e deixou um lema que continua atual. Segundo ele: “a educação é o investimento mais rentável que um povo realiza”.
Instalada em campus próprio no bairro Santa Terezinha desde 2001, com ampla área construída implantada em um espaçoso terreno, a Instituição é reconhecida como agente de promoção das potencialidades das vocações regionais. Por meio de suas mantidas, conta com 21 cursos superiores presenciais, 1 curso superior Ead, 26 pós-graduações, e ensino médio. Tanto os cursos de graduação quanto os de pós-graduação estão com inscrições abertas para ingresso em 2021, e as aulas começam no dia 1º de fevereiro.