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Febe: 48 anos de história e transformações – Parte 2/4

No último dia 15, a Fundação Educacional de Brusque (Febe), mantenedora do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) e do Colégio Universitário de Brusque (Colégio Unifebe), comemorou 48 anos de fundação. Criada em 1973 com a premissa de atuar na Educação Superior comprometida com o conhecimento e com o desenvolvimento humano, integrando um movimento que levou […]

No último dia 15, a Fundação Educacional de Brusque (Febe), mantenedora do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) e do Colégio Universitário de Brusque (Colégio Unifebe), comemorou 48 anos de fundação. Criada em 1973 com a premissa de atuar na Educação Superior comprometida com o conhecimento e com o desenvolvimento humano, integrando um movimento que levou a interiorização do ensino superior no estado de Santa Catarina, teve o padre professor doutor Orlando Maria Murphy, scj, como seu idealizador. Padre Orlando foi o primeiro presidente da Febe e primeiro diretor da Escola Superior de Estudos Sociais – Eses (atual Unifebe) e, após sua morte, em 1985, foi sucedido pelos padres Pedro Canísio Rauber e João Hülse.

Em 1985, o padre Pedro Canísio Rauber, scj, assumiu a presidência da Febe e a direção da Eses, e permaneceu até 1990. Durante anos a Instituição ofereceu apenas os cursos de Estudos Sociais e de Licenciatura de Primeiro Grau. Em 1987, a Febe firmou convênio com a Furb e passou a ofertar também os cursos de Administração e de Pedagogia. Na sua gestão, no dia 30/04/1987, foi inaugurada a primeira sede própria, popularmente conhecida como Anfiteatro da Febe. Entre os feitos do padre Canísio, destaca-se a criação do Observatório Astronômico de Brusque, inaugurado em 1979, no Convento Sagrado Coração de Jesus, por iniciativa dos padres Pedro Canísio Rauber e Tadeu Cristovam Mikowski, scj.

Em 1990 foi a vez do padre João Hülse, scj, assumir a presidência da Febe e a direção da Eses e permaneceu até 1998. Na sua gestão, a instituição passou a ofertar, em parceria com a Furb, os cursos de Direito e de Ciências Contábeis, e o programa Magister para a formação de professores, vinculado ao Governo do Estado. Em 1995, a Instituição recebeu o seu primeiro laboratório de informática, e começou a ofertar cursos de pós-graduação. Foi constituída a Associação dos Professores da Fundação Educacional de Brusque (Aproffebe) e, em 1996, foi criada a Revista da Febe. Em 1997, a Instituição passou a contribuir na preservação da história da região, com a criação do Centro de Documentação Oral e Memória – Cedom.

Pioneira na Educação Superior, foi só em 1998 que a Febe teve o primeiro presidente laico, quando a professora Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli (Ude), foi eleita presidente da Instituição. O momento era de grande expectativa, pois, pela primeira vez após 25 anos, a Febe deixaria de ser presidida por membros da Congregação dos Padres Sagrado Coração de Jesus, entidade que, junto com a comunidade e o poder público, ajudou a implantar o ensino superior em Brusque.

A professora Ude permaneceu no cargo por 12 anos, e foi neste período que, em função do art. 86 da Lei Complementar nº 170/1998, no dia 7/08/1998 o Conselho Estadual de Educação tornou próprios todos os cursos conveniados das instituições do sistema Fundacional do Estado de Santa Catarina, e a parceria com a Furb deixou de existir. A partir de então, a Febe passou a ter cursos superiores próprios. E, em 1999, foi criado o Centro de Educação Superior de Brusque.

Passados 48 anos e depois de um ano totalmente atípico, a Instituição mais uma vez se reinventou e anuncia que está preparada para iniciar as aulas no próximo dia 1º de fevereiro (segunda-feira). Com foco no aluno e buscando alternativas para garantir a qualidade das aulas, e seguindo todas as medidas sanitárias para proteger a comunidade acadêmica, a partir deste ano a Unifebe adotará quatro modalidades de ensino: presencial, Take-Home, ensino híbrido e ensino bimodal, este último a grande novidade para 2021 sendo que, para os calouros, as aulas serão presenciais desde o primeiro dia.