Febe: 48 anos de história e transformações: parte 3/4
Criada em 1973 com a premissa de atuar na Educação Superior comprometida com o conhecimento e com o desenvolvimento humano, a Fundação Educacional de Brusque (Febe) festejou 48 anos de fundação no último dia 15 de janeiro. A criação da Febe fez parte de um movimento que levou o ensino superior ao interior do estado […]
Criada em 1973 com a premissa de atuar na Educação Superior comprometida com o conhecimento e com o desenvolvimento humano, a Fundação Educacional de Brusque (Febe) festejou 48 anos de fundação no último dia 15 de janeiro. A criação da Febe fez parte de um movimento que levou o ensino superior ao interior do estado de Santa Catarina e, em 2021, é mantenedora do Centro Universitário de Brusque (Unifebe) e do Colégio Universitário de Brusque (Colégio Unifebe).
Durante 25 anos, a Febe foi presidida pelos padres Orlando Maria Murphy, Pedro Canísio Rauber e João Hülse, respectivamente, todos da Congregação dos Padres Sagrado Coração de Jesus. Foi durante este período, no dia 03/03/1992, que foi constituído o Diretório Central dos Estudantes – DCE, entidade máxima de representação dos estudantes, e o então acadêmico de Estudos Sociais, Ronaldo Uller, foi o seu primeiro presidente. Atualmente ele é o Assessor Jurídico da Febe e professor do Curso de Direito da Unifebe.
Em 1998 a Febe teve o primeiro presidente laico, quando a professora Maria de Lourdes Busnardo Tridapalli (Ude), foi eleita presidente da Instituição, tendo permanecido no cargo por 12 anos. Durante a sua gestão, a parceria com a Furb deixou de existir e a Febe passou a ter cursos superiores próprios. Em 1999, foi criado o Centro de Educação Superior de Brusque – Cesbe, mesmo ano em que foi lançado o anteprojeto arquitetônico do campus no bairro Santa Terezinha. Em 2000 foi posta a pedra fundamental, e em 2001 vimos à inauguração do Bloco A, seguido dos Blocos B, C e do térreo do Bloco D.
Em 29/08/2003, o Cesbe alcançou o status de centro universitário, dando origem a atual denominação: Centro Universitário de Brusque – Unifebe. Naquele mesmo ano aconteceu a primeira edição do Natal Solidário Unifebe, atividade de extensão que em 2020 completou 18 anos de histórias de sucesso as quais estão retratadas no livro Histórias de Natal Unifebe. A primeira eleição para Reitor da Unifebe foi realizada em 2006, quando foi eleita a professora Ude. Ela esteve no cargo até abril de 2011, quando transmitiu o comando para o professor Günther Lother Pertschy, que assumiu o cargo de Reitor da Unifebe, e de Presidente da Febe. Poucos meses após deixar o cargo de Reitora da Unifebe e de Presidente da Febe, ainda em 2011, a professora Ude se aposentou.
Durante os seus oito anos de gestão, muitos foram os feitos do professor Günther, a exemplo da ampliação do Bloco D e da aquisição do imóvel que abriga o Bloco E. Merece evidência a autorização, obtida em 2018, para a criação do Colégio Universitário de Brusque, o Colégio Unifebe, que iniciou suas atividades em 2019, atuando nas três séries do ensino médio. Outro ponto de destaque da sua gestão foi a implantação de um Programa de Residência Médica – PRM, nas especialidades Medicina de Família e Comunidade, e Clínica Geral, com consultoria do Hospital Israelita Albert Einstein. O PRM foi efetivado em 2018, e se tornou realidade graças à parceria com a Prefeitura de Brusque e com o Hospital Arquidiocesano Cônsul Carlos Renaux (Hospital Azambuja), onde o PRM acontece. A decisão de criar e implantar o curso de Medicina da Unifebe, cuja autorização se concretizou em 2018, com o início da primeira turma no primeiro semestre de 2019, também é um dos méritos da gestão do Prof. Günther, durante a qual alguns outros cursos superiores foram criados. Após deixar o cargo de reitor da Unifebe e presidente da Febe, o prof. Günther foi reconduzido à função de coordenador dos cursos da área de gestão, e voltou a atuar como professor. A recondução ao cargo de origem é uma das premissas da atual Gestão Superior da Instituição, que assumiu em 9/04/2019.