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Rotina dos operários da Fábrica Renaux ganha destaque

Professor e acadêmica do curso de Direito pesquisam a vida operária no contexto da Vila Pomerânia

Os operários que dedicaram suas vidas para o sucesso da Fábrica Renaux também têm espaço no projeto desenvolvido pela Unifebe. O professor Ricardo José Engel em parceria com a acadêmica de Direito, Betina Cavichioli, são responsáveis pelo projeto “Pela janela do tempo: o Direito e a vida operária no contexto da Vila Pomerânia”.

De acordo com o professor, o objetivo do projeto é contar a história da vida que levavam os operários do começo do século passado até 1960. A proposta do resgate é mostrar a vida do operário relacionada à fábrica e aspectos de suas vidas do ponto de vista da economia.

Além disso, por meio de fotos e documentos, o projeto vai mostrar um pouco sobre esse trecho da avenida Primeiro de Maio que, no passado, era chamada de rua dos Pomeranos.  “Os dirigentes da indústria faziam questão de denominar essa região como Vila Pomerânia”, diz.

A rotina dos operários da primeira fiação de Brusque é o tema de estudo do professor Ricardo José Engel e da acadêmica Betina Cavichioli | Foto: Casa de Brusque/Divulgação
Engel lembra que no auge da Renaux, havia toda uma estrutura na região destinada aos colaboradores: açougue, loja, clube. Segundo ele, a Sociedade Beneficente nasceu, justamente, para oportunizar às pessoas da região, a diversão.

“Essa estrutura de serviços tanto de lazer quanto econômica, formou um complexo junto com a fábrica e operários que tinham posto de chefia dentro da fábrica costumavam morar nas lindas casas que tinham aqui”.

O professor ressalta que já foram encontrados vários documentos que servirão para embasar a pesquisa, como registros de funcionários da fábrica. Além dos documentos, o professor e a acadêmica vão buscar relatos de familiares dessas pessoas, que de alguma forma têm conhecimento dessa vivência na fábrica.

“É importante trazer esse olhar não a partir da empresa, mas do operário. No sucesso da fábrica está o suor de cada operário”.