Rotina no cárcere: saiba o perfil dos detentos no Presídio Regional de Brusque

27,7% dos detentos foram presos pelo crime de tráfico de drogas

Rotina no cárcere: saiba o perfil dos detentos no Presídio Regional de Brusque

27,7% dos detentos foram presos pelo crime de tráfico de drogas

No Presídio Regional de Brusque, são 33 detentos presos pelo crime de tráfico de drogas. O número representa 27,7% do total de 121 detentos.

Os números são da própria unidade. Além do tráfico, outros crimes que se destacam são furto, com 11,6%, e roubo, sendo 17% dos detentos presos por esse crime.

Além disso, segundo números do presídio, cerca de 36% dos presos têm o ensino fundamental incompleto e cerca de 2% nunca foram para a escola, mas sabem ler e escrever. Aproximadamente 1% é semialfabetizado.

Contudo, cerca de 21% têm o ensino médio completo e aproximadamente 19% não terminaram o ensino médio. Em torno de 16% têm o ensino fundamental completo.

De acordo com informações do presídio, a maioria dos detentos tem entre 26 e 35 anos de idade. A faixa etária representa 40% dos presos.

Já os mais jovens, de 18 a 25 anos, representam aproximadamente 30% do total. Os detentos de 36 a 45 anos são 21%; os dos 45 a 55 são 8%; e 56 a 65 são cerca de 1% do total.

Movimentação e lotação

Quando foi inaugurado, o presídio tinha capacidade para 72 detentos. Tempos depois, a capacidade foi ampliada para 88. Atualmente, o número de presos na unidade em Brusque bate com o limite permitido, que é de 122.

De acordo com o diretor do presídio, Giovani Manfredini Queiroz, há uma alta rotatividade na unidade. Em um fim de semana, por exemplo, o número de presos pode aumentar gradativamente após uma operação da polícia. Ou pode diminuir, com transferências ou liberações.

Segundo a última inspeção da justiça, feita em 3 de agosto, a unidade contava com 126 detentos. Destes, 64 eram provisórios, 29 cumpriam pena no regime fechado e 33 no semiaberto.

“Quando estamos perto desse número ou extrapolando, a gente transfere os presos condenados. A gente envia para a unidade que cedeu a vaga para nós, normalmente é a Penitenciária de Itajaí”, conta Giovani.

Na teoria, o presídio é apenas para detentos provisórios. Ou seja, aqueles que ainda aguardam julgamento e a definição de uma pena ou absolvição.

Entretanto, devido às dificuldades do sistema prisional do estado, o presídio do município acaba absorvendo os já condenados, por falta de vagas nas penitenciárias. Conforme dados do presídio, são 17 detentos condenados na unidade, o número representa 14% do total de presos.

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