Rua Padre Antônio Eising deve receber nova sinalização em fevereiro, diz prefeitura; vereador sugere instalação de lombadas
Vereadores Jean Dalmolin e André Rezini comentam alternativas para trânsito na rua
A rua Padre Antônio Eising, uma das vias de acesso ao Hospital Azambuja, deve ser melhor sinalizada em fevereiro. A informação foi repassada pelo diretor de Trânsito de Brusque, Renato Bianchi.
“Vamos fazer toda uma sinalização [nova]. Serão instaladas desde placas de velocidade até placas de proibição de estacionamento em alguns pontos que têm ocorrido acidentes”, afirma Renato.
O assunto já foi tratado mais de uma vez na Câmara de Vereadores de Brusque. Em novembro, o vereador André Rezini (Republicanos) enviou um ofício à prefeitura solicitando informações sobre o assunto.
Procurado pela reportagem de O Município, o vereador afirma que há necessidade urgente que providências sejam tomadas para resolver a situação do trânsito na região. Ele afirma que os moradores da rua pedem ajuda.
“Segundo os relatos de moradores, eles se sentem inseguros em andar pelas calçadas e, principalmente, atravessar a via de um lado para o outro, pois não tem uma área de segurança para que se faça a travessia”, afirma.
André pontua ainda mudanças a serem tomadas. Ele menciona que visitou o local e cita, como exemplo, a colocação de placas de sinalização, que é o que promete instalar a Diretoria de Trânsito de Brusque.
“Em nossa visita no local, percebemos que há urgência de redutores de velocidade, faixas elevadas e placas de sinalização de velocidade, visto que já tivemos óbito nesse local por atropelamento”, comenta.
Outro vereador que também acompanhou a situação foi Jean Dalmolin (Republicanos). Ele afirma que os moradores da rua querem que sejam instaladas lombadas. O vereador também defende a medida como alternativa em prol da segurança.
“Na minha opinião, o que deveria ser feito, assim como em outras partes da cidade, principalmente em locais de via rápida como a rua Padre Antônio Eising, é a colocação de lombadas, sejam físicas ou eletrônicas. Para reduzir a velocidade, não tem outra forma”, diz.
Jean minimiza questões como “amarrar o trânsito” da região com a colocação de lombadas, conforme cita, e diz que a prioridade deve ser dada à segurança das pessoas que passam pela rua.
Morte por atropelamento
No dia 6 de outubro, uma idosa de 60 anos morreu atropelada por uma moto. Ela sofreu lesões graves e chegou a ser levada ao Hospital Azambuja, mas não resistiu e faleceu.
O motociclista, um jovem de 23 anos que também se feriu, relatou à polícia que transitava pela rua quando viu a mulher no meio da rua. Segundo o motociclista, ele não teve tempo para desviar e atingiu a vítima.
Em maio, uma mulher de 29 anos e um jovem de 24 anos morreram em um acidente na rua. A colisão envolveu duas motos e um carro. Uma das vítimas morreu no local e, outra, após quatro dias internada.
Ainda no início de 2022, em março, uma criança de 7 anos foi atropelada na rua. Ela apresentava uma pequena contusão no rosto e dizia sentir dores nos pés. A criança foi levada ao hospital.
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