Sábado é dia de mobilização contra a Febre Amarela em Brusque

Quatro unidades de saúde estarão abertas para aplicação da vacina

Sábado é dia de mobilização contra a Febre Amarela em Brusque

Quatro unidades de saúde estarão abertas para aplicação da vacina

Neste sábado, 9, será o dia de intensificação da vacinação contra a Febre Amarela. A secretaria de saúde de Brusque estará com três Unidades Básicas de Saúde nos bairros Cedrinho, Limeira e Steffen além do Centro de Serviços em Saúde (Policlínica Central) abertas entre 8h e 12h e das 13h as 17h.

Crianças a partir de nove meses até pessoas com 59 anos devem se imunizar contra a doença. Portadores de doenças crônicas ou com mais de 60 anos, também poderão receber a dose desde que tenha uma recomendação médica.

A vacina passou a ser obrigatória no final do ano passado, quando Santa Catarina tornou-se Área com Recomendação de Vacinação (ACRV). No começo de 2019 um caso da doença no litoral do estado do Paraná, fez com que as autoridades em saúde aumentassem o alerta.

Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Natália Cabral Marchi, quem já tomou a vacina em qualquer momento da vida está dispensado de receber uma nova dose. “Para se imunizar é preciso levar um documento com foto, além da carteira nacional de vacinação”, comenta.

Ano passado 11675 pessoas foram imunizadas em Brusque. Nos dois primeiros meses de 2019 quase cinco mil pessoas procuraram as salas de vacinação. A diretoria de Vigilância Epidemiológica informa que mesmo após este sábado, 9, a vacinação contínua a disposição da sociedade por tempo indeterminado.

Natália ressalta que a forma mais eficaz de prevenção da doença é a vacinação, que é gratuita e de acesso livre ao público-alvo.

Sobre a Febre Amarela
É uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos (sendo que um deles é o mesmo da dengue) que pode levar à morte em cerca de uma semana se não for tratada rapidamente. Os casos de Febre Amarela no Brasil são classificados como Silvestre ou Urbana, esta última sem registro desde 1942.

Na forma silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus, e os macacos são os principais hospedeiros. Nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada é picada por um mosquito contaminado próximo a mata atlântica.

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