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Saiba como está a saga da adaptação do Augusto Bauer para o Catarinense 2020

Acordo entre prefeitura e Carlos Renaux é insuficiente para resolver problema, e Brusque precisaria recorrer à Havan

O Carlos Renaux está muito próximo de fechar um acordo com a Prefeitura de Brusque que auxiliaria o clube a tornar o estádio Augusto Bauer apto para receber jogos do Campeonato Catarinense 2020, mas ainda assim não há garantias de que a reforma seja executada. A ideia é que sejam executados serviços estimados em R$ 83 mil em troca de o município ter o local à total disposição. Falta ainda definir a substituição de gramado e a prestação de serviços de drenagem e irrigação, que são requisitos da Federação Catarinense de Futebol (FCF).

O acordo prevê o serviço de retirada do gramado atual com mão de obra e equipamentos da prefeitura, e a preparação e nivelação do campo com areia. Assim, o estádio estaria pronto para receber a nova grama, que ainda não se sabe se e como chegará.

O presidente do Carlos Renaux, Renato Petruschky, o Tato, é cauteloso, lembrando que é necessária a aprovação por parte da Câmara. Além disso, ressalta que existe um valor maior para que o gramado possa ser de fato trocado sem que falte nada.

Todo o processo se torna mais fácil se o Brusque conseguir a verba necessária com a Havan, principal patrocinadora do clube. O Marreco é extremamente interessado nas adaptações, fundamentais para que esteja presente no campeonato estadual.

Se mesmo assim tudo correr bem, há outra questão a ser definida junto ao Carlos Renaux: manutenção. O presidente do Vovô projeta a contratação de uma empresa, com o custo mensal de R$ 5 mil. O aumento do consumo de água pelo sistema de irrigação automatizado também é levado em conta pelo dirigente.

Tato Petruschky sugere que, em vez de pagar aluguel, o Brusque pague um pacote de manutenção para o Carlos Renaux, que incluiria campo e vestiários, com garantias prévias de pagamento. Esta garantia, em uma primeira hipótese, poderia ser um valor descontado diretamente do patrocínio da Havan.

“Não existe nada definido ainda, mas por melhor que seja o acordo, o Carlos Renaux vai sair com transtornos. Com a troca do gramado para o tipo bermuda, as escolinhas e categorias de base não vão poder utilizar o estádio todos os dias, para evitar o desgaste. O Brusque cederia seu Centro de Treinamento, mas é distante. Como ficaria o transporte, por exemplo?”, reflete.

O Carlos Renaux realizará eleições em 16 de dezembro, marcando a saída de Tato Petruschky da presidência depois de seis anos de gestão. Os novos cartolas serão amparados nesta questão do estádio pela gestora Claudia Carpeggiani e pelo dirigente Altair Heck, o Taíco.

A diretoria do Brusque tem uma reunião agendada com Luciano Hang nesta quinta-feira, 21, quando deverá definir alguns rumos que a questão do Augusto Bauer tomará.