Saiba como está a obra na cabeceira da ponte do Santos Dumont e os próximos passos para reconstrução
Até o fim desta semana, operários devem trabalhar na desmontagem da estrutura
Quase 15 dias após queda da cabeceira da ponte João Libério Benvenutti, mais conhecida como ponte do Santos Dumont ou da Bilu, o processo de desmontagem da estrutura segue para que, posteriormente, possa ser reconstruída.
O engenheiro Cristian Fuchs, responsável pelo consórcio Pacopedra/Freedom/SetorSul, que executa as obras da margem esquerda da Beira Rio, explica que na semana passada iniciou a demolição da estrutura, com os operários quebrando as partes de concreto da cabeceira que não poderão ser reaproveitadas.
Após essa fase, haverá a desmontagem das peças pré-moldadas da cabeceira com um guindaste. Só depois é que a obra deve avançar para a parte da fundação da estrutura, onde será possível ter uma ideia do que gerou a queda.
“Essa semana ainda vamos trabalhar no concreto. Tudo vai depender da dificuldade de romper esse concreto para poder passar para o próximo passo”, destaca Fuchs.
A reportagem de O Município esteve no local da obra no início da tarde desta segunda-feira, 3. Seis operários trabalhavam no local usando rompedores pneumáticos para quebrar o concreto da cabeceira.
Fuchs afirma que o engenheiro especialista em pontes contratado para fazer o laudo técnico do acidente já fez uma avaliação inicial sobre a melhor forma de desmontar a estrutura. “Depois da desmontagem, ele vai avaliar o que aconteceu na fundação para trabalhar no laudo técnico”.
O engenheiro do consórcio ressalta ainda que neste semana deve ter uma reunião na prefeitura onde será definido qual será o processo de reconstrução da estrutura.
“Nos próximos dias, também será feito a parte da terraplanagem para abrir espaço para trabalhar e fazer a fundação”.
Como o trabalho no local ainda está no início, ainda não há uma definição do custo para reconstruir a cabeceira e nem quem pagará pela obra: o consórcio ou a prefeitura.