Saiba como está a situação das casas atingidas por enxurrada em Guabiruba
Chuvas afetaram moradores do bairro Lageado Baixo em janeiro deste ano
A Prefeitura de Guabiruba contratará uma equipe de geólogos para avaliar a situação das casas no bairro Lageado Baixo que foram atingidas pela enxurrada em janeiro deste ano. A contratação foi uma orientação da Defesa Civil de Santa Catarina após uma avaliação do local.
Segundo o coordenador da Defesa Civil de Guabiruba, Cláudio Correia Júnior, dois laudos preliminares foram realizados pelo órgão estadual, sendo que um teve o apoio da Defesa Civil de Blumenau. O resultado foi o pedido de um estudo mais aprofundado.
Conforme Correia, o estudo pode levar até três meses para ser concluído. No entanto, ele diz que o grupo de geólogos que realizarão essa função ainda não foi contratado pela prefeitura. No momento, o Executivo aguarda o orçamento para contratação da equipe, explica o coordenador.
Situação das famílias
Segundo Correia, caso ocorra uma nova chuva semelhante a de janeiro, é possível que novos deslizamentos sejam registrados no bairro. O órgão orientou as famílias para continuarem nos abrigos ou morando com parentes.
No entanto, algumas famílias optaram por retornar para casa, mesmo sem o laudo de risco concluído. O coordenador explica que os moradores receberam orientações e em casos de chuva forte devem ficar atentos aos sinais e deixar a casa, caso seja necessário.
Além disso, ele também afirma que o órgão emite alertas para casos de chuva forte e temporais e pede para que a população fique atenta.
Segundo a secretária de Assistência Social de Guabiruba, Neide Luzete Hort, de todas as famílias afetadas, apenas três estão no aluguel social. Ela explica que essas pessoas estão no aguardo do laudo dos geólogos para retornarem para as casas.
Terror no fim da tarde
No dia 24 de janeiro, os moradores do bairro Lageado Baixo, em Guabiruba, viveram momentos de terror com a invasão das águas de um ribeirão nas ruas e casas. A lama e o barro tomaram conta da rua Carlos Zabel.
Deslizamentos atingiram casas, a água encheu as residências, mobílias foram perdidas, ruas ficaram danificadas e até uma tecelagem de uma família teve perda total.
Segundo Correia, a grande quantidade de chuva em um período curto de tempo foi a principal causa da tragédia. De acordo com ele, a região do Lageado Baixo teve 150 milímetros de chuva.
Na época, a Defesa Civil informou que em torno de 200 residências foram afetadas de alguma forma com as chuvas. Os moradores atingidos foram alocados em casas de vizinhos, amigos e familiares ou nos abrigos cedidos pela prefeitura.
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