Covid-19: saiba como funciona a ala infantil do Centro de Triagem em Brusque
Aumento da demanda após retorno das aulas presenciais motivou abertura de novo setor
Aumento da demanda após retorno das aulas presenciais motivou abertura de novo setor
A Prefeitura de Brusque inaugurou uma ala infantil no Centro de Triagem para Sintomas Respiratórios, que foi montado no pavilhão Maria Celina Vidotto Imhof desde o início da pandemia.
Segundo as enfermeiras do Centro de Triagem, Erica Freire e Patricia de Fátima José, a procura de crianças ao local aumentou significativamente desde o retorno das aulas presenciais. Para não misturar o fluxo de atendimentos, já que a demanda é mais alta no setor adulto, e diminuir o contágio, a decisão foi abrir uma ala separada.
“A escola e as unidades de saúde não aceitam que as crianças entrem com sintomas de febre, por exemplo. Então, eles vêm para cá para serem avaliados”, destaca Fátima.
Após o atendimento ser realizado no centro de triagem, os pais são orientados a observarem as crianças e, caso tenha piora dos sintomas, retornar o local para avaliação. A maioria das crianças apresenta sintomas de gripe comum.
A ala infantil tem uma entrada separada no pavilhão e funciona de segunda a sexta-feira, das 7h às 19h. No final de semana, as crianças são atendidas no setor geral.
A equipe é formada por médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem. A estrutura tem dois consultórios e os equipamentos disponíveis são os mesmos do setor adulto.
A ala infantil é destinada a crianças de 0 a 10 anos completos. Diariamente, são realizados de 70 a 80 atendimentos.
Os responsáveis que levarem as crianças até o local também são atendidos na ala infantil para que as crianças não sejam expostas ao fluxo do setor adulto.
As enfermeiras destacam que o atendimento realizado no Centro de Triagem é exclusivo para crianças com sintomas do novo coronavírus. Para consultas de rotina, os responsáveis devem procurar Unidades Básicas de Saúde.
“Os pais só devem trazer crianças que tiverem sintomas. Aqui é um ambiente muito contaminado, com pacientes ativos com a doença. Se a criança não tiver Covid-19, coloca a mão no chão, na boca e está correndo risco de se contaminar”, explica.
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