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Saiba como funciona o tempo de tolerância no sistema de estacionamento rotativo em cidades da região

Balneário Camboriú e Itajaí, por exemplo, não disponibilizam este benefício

Saiba como funciona o tempo de tolerância no sistema de estacionamento rotativo em cidades da região

Balneário Camboriú e Itajaí, por exemplo, não disponibilizam este benefício

Após funcionários terem sido agredidos verbal e fisicamente, a Área Azul em Brusque foi suspensa temporariamente. Nesta terça-feira, 26, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), anunciou algumas mudanças para o serviço no município, incluindo o retorno dos 15 minutos de tolerância – principal motivo para a insatisfação da comunidade anteriormente – e também mudança nos valores das multas para quem não efetuar o pagamento de forma imediata.

No mesmo dia, foi aprovado no Legislativo o projeto de lei que trata do sistema de estacionamento rotativo, o qual endossou as mudanças anunciadas pela CDL. Durante a sessão da Câmara, o vereador Jean Pirola (PP) cobrou respeito à população, destacando a quantidade de automóveis comparado a poucas vagas ofertadas.

“Brusque não é mais uma cidade colonial. Temos 75 mil veículos e 740 vagas de Área Azul. Caso não haja Área Azul, quem for ao Centro, vai ter que usar estacionamento privativo. Se não for organizado, vira uma bagunça. Mesmo nosso preço sendo mais baixo que em outras cidades, algumas pessoas ainda reclamam. Nossa cidade agora é grande, precisamos pensar grande. Temos que ter senso de coletividade”, disse.

O sistema de tolerância que foi cobrado por vereadores, no entanto, não é comum em todas as cidades da região.

A hora no estacionamento rotativo em Brusque custa R$ 1, preço mais baixo que em outras cidades do estado. Em Blumenau, o sistema de Área Azul é gerido por um órgão da prefeitura, a Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Seterb). 

Cada cartão em Blumenau dá direito a utilizar a vaga por uma hora. O máximo permitido é o padrão para a maioria das cidades – duas horas. Os cartões custam R$ 1,50 para carro e R$ 0,75 para moto. Em caso de ausência do cartão, a monitora fixa uma guia que também dá direito a uma hora. A guia precisa ser paga posteriormente e custa R$ 15. Há, assim como Brusque, um tempo de tolerância de 15 minutos.

De acordo com o assessor de comunicação da Seterb, Diorgnes Saldanha Lima, no último levantamento realizado, em 2017, o sistema disponibiliza 1.597 vagas no município.

Balneário Camboriú e Itajaí não têm tempo de tolerância

Em Balneário Camboriú, um novo sistema de cobrança na Zona Azul, administrado pela prefeitura foi instalado há poucas semanas. Desde o dia cinco de novembro, iniciou-se o uso de parquímetros de um aplicativo para celular, que possibilita a operação inteiramente online.

Não há tempo de tolerância e o limite para permanecer na vaga é de duas horas. O valor cobrado por uma hora é de R$ 2 para carros e de R$ 1 para motocicletas e ciclomotores. No total, são 2,8 mil vagas de estacionamento no município.

Desde 2010, em Itajaí, a Zona Azul é operada pela empresa privada Estapar. A empresa desenvolveu o aplicativo Vaga Inteligente, onde é possível pagar, renovar e regularizar o tíquete até o tempo máximo permitido, além de emitir a tarifa de meia hora.

O aplicativo também permite que o usuário encontre mais facilmente onde o veículo foi estacionado. É possível ainda configurar um alerta que informa o período de vencimento do tíquete. A compra dos créditos pelo aplicativo Vaga Inteligente é feita com cartão de crédito. 

A Zona Azul Digital opera na cidade com 2.465 vagas, além de 199 para deficientes e idosos, e 1.120 para motociclistas. Atualmente, 127 parquímetros estão em funcionamento. Não há tempo de tolerância e o usuário precisa se cadastrar no sistema no tempo máximo de 10 minutos. Há também vagas da Zona Verde, onde o tempo-limite de estacionamento é de quatro horas, ao invés das duas da Azul.

O usuário também pode pagar o tíquete de tarifas fracionadas tanto na Zona Azul, como na Zona Verde, para os usuários do aplicativo Vaga Inteligente e do cartão recarregável. A tarifa de pós-utilização custa R$ 7,50.

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