Saiba em que ponto estão as obras da margem esquerda da avenida Beira Rio
Impasse sobre desapropriação trava trabalhos em um trecho, enquanto outros estão em estágios considerados avançados
Saiba em que ponto estão as obras da margem esquerda da avenida Beira Rio
Impasse sobre desapropriação trava trabalhos em um trecho, enquanto outros estão em estágios considerados avançados
- 17/04/2020
- 7:00
As obras da margem esquerda da avenida Beira Rio voltaram à ativa no fim de março e têm sido executadas sem interrupções, com trechos de progresso avançado, mas há situações que impedem que os trabalhos prossigam em determinados pontos: a principal é um impasse sobre desapropriação de uma casa na rua Benjamin Constant, no bairro São Luiz. Trechos como o da ponte Mário Olinger (a ponte dos Bombeiros) e o da adutora de esgoto industrial da Rio Vivo requerem ações mais elaboradas. Diversos trechos da obra de cerca de quatro quilômetros A previsão é que a obra seja entregue entre maio e junho de 2021.
No final da rua Benjamin Constant, no bairro São Luiz, a pessoa que é proprietária da casa resiste para deixar o local. A negociação é vista pelo vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi, como muito difícil. “É uma questão também pessoal, afetiva com o local. A prefeitura está sempre buscando a base do diálogo, não fizemos nenhuma pressão mais ostensiva. Os valores são definidos por uma comissão de avaliação, não podemos ir além. É uma questão que vai ser resolvida com calma e muito diálogo.”
Na ponte Mário Olinger, começou nesta terceira semana de abril a retirada do barro das cabeceiras da ponte, que terá um prolongamento. Será feito também um reforço para que sejam apoiadas as vigas de 16 metros, que já estão preparadas para instalação. Com a parada de pouco mais de uma semana por conta do decreto estadual que havia restringido as obras em função da pandemia do coronavírus (Covid-19), a estimativa é que a interdição da ponte acabe em cerca de dois meses, entre junho e julho. Algumas questões técnicas também precisaram ser verificadas neste ponto, como a presença de fiação telefônica.
“As obras não param. O que acontece é que há determinados pontos que precisam de alguns detalhes para que os trabalhos avancem, mas em geral está bem adiantado, com negociações amigáveis com terceiros”, comenta Vequi.
Na ponte do Trabalhador, acessada pelas ruas João Becker e Vitor Meireles, as alças de acesso e saída estão com trabalhos em estágio avançado. A ponte que passa pelo ribeirão São Pedro está quase concluída, com as estruturas consolidadas, instalações de guarda-corpos em andamento e aguardando as camadas para pavimentação.
Próximo à Sancris, será necessário rebaixar uma galeria subterrânea em 35 metros, para que possa ser realizado o serviço de terraplanagem. Alguns metros adiante, há uma adutora amarela de esgoto industrial. A tubulação na margem esquerda precisará ser modificada, ficando semelhante à da margem direita, para então poder passar por baixo da via que será construída.
Perto da ponte do Santos Dumont, foi acordada a desapropriação de um terreno, que já está liberado para as obras. O proprietário busca na Justiça receber um valor maior, que julga mais justo.
Ao longo da obra, diversas bocas-de-lobo já foram instaladas, e há partes que já estão aptas para receber as camadas de pavimentação. De forma geral, a expectativa é de que, resolvendo as situações técnicas mais complexas e o impasse com desapropriação, a terraplanagem esteja concluída em dois meses, salvo algum trabalho menor da obra que requisite o procedimento. Trechos com muros de terra armada, que ainda serão construídos.
