Saiba em quem os prefeitos da região de Brusque vão votar para governador
Jonas Paegle e Matias Kohler preferem não cravar preferência, enquanto Nene Colombi apoia Moisés
As pesquisas que indicam a vitória de Carlos Moisés da Silva, o Comandante Moisés (PSL), no segundo turno das eleições para o governo do estado, movimenta a política nos municípios da região.
O Município consultou os prefeitos de Brusque, Jonas Paegle (PSB); de Botuverá, José Luiz Colombi, o Nene (MDB); e de Guabiruba, Matias Kohler (PP); para saber os seus posicionamentos. Os três já declararam voto em Jair Bolsonaro (PSL) no primeiro turno.
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A escolha dos prefeitos pode ter implicações na obtenção de recursos nos seus últimos dois anos de mandato. Ter dinheiro do estado para obras nas cidades é fundamental para as combalidas prefeituras.
Se para os prefeitos é bom estar nas graças do governador, para ele também é importante ter uma base forte nos municípios para garantir apoio político para seu mandato.
O prefeito de Brusque diz que está “tendendo a votar em Moisés”, porém, ainda não se decidiu. “Estou pendente para o Moisés, 17 para governo e para presidente”, diz.
Paegle afirma que o candidato do PSL já tem apoio de figuras de peso, como o deputado federal Rogério Mendonça, o Peninha (MDB). A fala do prefeito brusquense surpreende porque ele é do PSB, partido que oficialmente apoia Gelson Merísio (PSD) ao governo estadual.
Do MDB, Nene Colombi apoia Moisés. “Com certeza, apoio o Moisés”, afirma, e acrescenta: “entendemos que o país está pedindo pela mudança”.
O MDB lançou Mauro Mariani ao governo do estado e foi derrotado no primeiro turno. O partido liberou os filiados para apoiar quem quiserem no segundo turno.
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Já o PP – legenda com forte influência no interior catarinense – apoia o candidato Gelson Merísio. Inclusive, elegeu para o Senado Esperidião Amin nesta coligação com o PSD. Isso faz com que a posição do prefeito de Guabiruba fique em cheque.
Kohler já havia anunciado voto em Bolsonaro para presidente, mas as questões nacionais têm pouca repercussão nas prefeituras. Agora, para o governo do estado é algo que pode ter impacto dentro do partido.
O pepista diz que ainda não decidiu seu voto, mas está “pendendo para o Merísio, por ser da coligação”. “Estou analisando o enquadramento”, afirma Kohler.