Saiba o que acontecerá com os leitos da UTI Covid-19 em Brusque
Com a diminuição de internamentos na UTI, unidades ficarão em “modo de espera” no Hospital Azambuja
Com a diminuição de internamentos na UTI, unidades ficarão em “modo de espera” no Hospital Azambuja
Nesta segunda-feira, 27, cinco leitos da UTI Covid-19 estão sendo utilizados no Hospital Azambuja, de acordo com o diretor técnico, Eugênio José Paiva Maciel. Segundo ele, todos os pacientes têm mais de 50 anos de idade e possuem comorbidades. O hospital é o único da cidade que possui leitos conveniados com o Sistema Único de Saúde e, portanto, a porta de entrada para pacientes graves de Covid-19 no município.
Atualmente, o hospital conta no total com dez leitos, sendo que já foram 29 em outro momento. De acordo com ele, os outros leitos foram fechados, ou seja, não foram adaptados para a UTI Geral. “O estado liberou só para a UTI Covid-19, não para geral. Se precisar aumentar de novo, estamos preparados”, explica.
Eugênio aponta que a situação atual é de queda do número de internações, sendo que a média de internados variou entre cinco a quatro pacientes no último mês. “A gente deixou dez leitos, pois a doença pode ficar crônica. Só [resolveria] com a imunização 100%, mas é o futuro que vai dizer para a gente”, conta.
Eugênio afirma que o hospital não deve fechar mais leitos por enquanto. Ele explica que a decisão dependerá da situação nos próximos meses. “Eu acho que isso não vai mudar. A vacinação está forte”, continua.
Neste sentido, Eugênio explica que a manutenção dos leitos da UTI Covid-19 é para a retaguarda, para prevenir em caso de necessidade. Em caso de não uso, o leito fica vazio, mas ainda disponível, assim como a equipe multidisciplinar.
“A gente não sabe o que vai acontecer depois, como a questão das variantes”, ressalta. “Não podemos fechar a UTI, a pandemia está em regressão, mas ela não zerou. É difícil reformar a equipe, então, estamos em stand by”, completa.
Eugênio afirma que neste mês o hospital não sofre com a falta de leitos e não transfere pacientes. Ele ressalta que, apesar da diminuição dos números da Covid-19, a população não pode abaixar a guarda.
“É preciso se vacinar e tomar os cuidados. Diminuiu, mas não acabou. Temos que ficar atentos. Não é só Covid-19, tem os pacientes com fatores de risco”, finaliza.
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