Saiba quais escolas de Brusque têm maior frequência no ensino presencial
No ensino infantil, 21 escolas têm mais de 90% de presença, mas sete tem 50% ou menos
O ensino presencial retornou no início deste ano letivo em Brusque após um 2020 praticamente inteiro de aulas remotas. Apesar da reabertura das escolas, porém, a pandemia ainda mantém muitos alunos em casa.
Para o ano letivo de 2021, alunos com comorbidades ou que os pais optarem continuam em aulas remotas. Para que está com o ensino presencial, várias regras foram estabelecidas para evitar o contágio pela Covid-19, incluindo a alternância de turmas para garantir o distanciamento dentro das salas.
O agravamento recente da pandemia, com o retorno da região de Brusque ao nível gravíssimo da doença, também influenciou para que alunos que iniciaram as aulas presenciais voltassem ao ensino à distância.
A Secretaria de Educação de Brusque divulgou a frequência por escola municipal e os índices variam bastante. Os dados foram atualizados até 30 de março.
No ensino infantil, 21 das 51 escolas têm mais de 90% de frequência, com destaque para o CEI Emília Floriani de Oliveira, no Santa Terezinha, o CEI Profª Helga Stoltenberg, no Poço Fundo, e EEF Padre Carlos Fuzão, no Santa Luzia, que registraram 100%.
Por outro lado, sete escolas tem 50% ou menos de frequência no ensino infantil. Os índices mais baixos são do CEI Pequenos Pensadores, no Guarani, CEI Tia Laura, no Águas Claras, e CMEI Laura Cattani Leite, no Paquetá.
Nas turmas de 1º e 5º ano, classificadas como anos iniciais, nenhuma das 24 escolas registrou menos de 50% de frequência até agora. O menor índice é do EEF Padre Carlos Fuzão, único que fica abaixo dos 60%. Três escolas registram mais de 90% de frequência, sendo que a EEF Edith Gama Ramos, no Dom Joaquim, tem 100%.
O panorama é parecido para as turmas dos anos finais, de 6º ao 9º ano. Quatro das 18 escolas têm mais de 80% de frequência – quem lidera o ranking é a EEF Rotary Club Companheiro Ayres Gevaerd, no Volta Grande – e apenas uma está abaixo do 60%, a EEF Padre Theodoro Becker, no Bateas.
A secretária Eliani Busnardo Buemo conta que nove escolas de ensino fundamental não fazem alternância entre turmas, como por exemplo no EEF Edith Gama Ramos e no EEF Edith Krieger Zabel, no Dom Joaquim, que têm alto índice de frequência. Nesses casos, ela explica que, por serem menos alunos, as salas comportam aulas diárias.
Avaliação da secretaria
Eliani afirma que gostaria que todos os alunos estivessem em salas de aula, mas lembra que existe a opção de manter o ensino a distância.
“Nós entendemos que, neste período tão conturbado, não aproveitar a chance de ir à escola é perder a oportunidade. Mas, como o regramento diz que os pais ou responsáveis podem escolher, alguns alunos ficam fazendo atividades totalmente remotas. Cada gestor e coordenador pedagógico, porém, se preocupa com a manutenção do vínculo do estudante com a escola, tomando todas as atitudes para chamar a atenção da família e dos responsáveis sobre a importância disso”.
Ela explica que a alternância de frequência entre uma e outra escola pode depender de inúmeras variáveis, como afastamento de atividades porque teve contato com alguém que testou positivo para Covid-19 ou que estão aguardando resultado de testes, por exemplo.
“Embora os números de infectados no nosso controle seja muito baixo para a quantidade de alunos que temos, precisamos considerar essas intercorrências”.
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