Saiba quais setores mais contrataram no primeiro semestre de 2022 em Brusque
Números do Caged apontam para saldo de 1,3 mil vagas entre admissões e desligamentos
A indústria foi o setor que mais contratou no primeiro semestre de 2022 em Brusque, totalizando 41%. Foram 6,9 mil contratações contra 6,1 mil demissões, resultando no saldo de 737 empregos.
Logo em seguida está o setor de serviços, com 25% das vagas, seguido pelo comércio com 23%, a construção com 9% e a agropecuária, que representou apenas 0,03% do total de admissões. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Nos primeiros seis meses do ano, mais de 16,5 mil pessoas foram contratadas para trabalharem nas empresas de Brusque. Por outro lado, 15,1 mil foram demitidas no mesmo período. Com isso, o saldo registrado no semestre foi de 1,3 mil empregos.
Análise do primeiro semestre
A maior parte das 16,5 mil admissões realizadas em 2022 aconteceram nos meses de fevereiro, março e maio, de acordo com os dados apurados. O destaque ficou para o mês de março que totalizou 2,9 mil contratações.
Além disso, fevereiro, março e maio também foram os meses com mais demissões registradas no primeiro semestre do ano. Março também se destacou com 2,7 mil desligamentos.
Os números também apontam que 55% das contratações neste período foram de homens, contra 44% das admissões de mulheres. O público masculino também foi o mais demitido, mas ainda fechou com saldo de 970 empregos, contra o saldo das 363 mulheres que permaneceram nas vagas.
Anos anteriores
Os dados mostram que no primeiro semestre de 2022 foram contratadas menos pessoas do que em relação a 2021, sendo 16,5 mil contra 17,7 mil, respectivamente, uma redução de 6,9%. Os números também apontam que a quantidade de demissões foi maior do que em relação ao mesmo período do ano passado: 14,1 mil em 2021 e 15,1 mil em 2022, ou seja, aumentou 6,8%.
Com isso, também houve impacto no saldo de empregos entre os períodos analisados, sendo que nos primeiros meses de 2022 o saldo foi de 1,3 mil. No mesmo período do ano passado, o saldo era de 3,5 mil.
Os números de admissões e desligamentos de 2021 e 2022 superam o que foi contabilizado no mesmo período de 2020. No entanto, o saldo do primeiro semestre daquele ano ficou negativo, com 1,9 mil empregos a menos, reflexo da pandemia.