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Saiba quando a ponte Mário Olinger será interditada para as obras da Beira Rio

Algumas vias passarão a ter um único sentido para que trânsito possa fluir

Saiba quando a ponte Mário Olinger será interditada para as obras da Beira Rio

Algumas vias passarão a ter um único sentido para que trânsito possa fluir

A ponte Mário Olinger, conhecida como a ponte do bombeiro, ficará interditada por quatro meses para realizar as obras na margem esquerda da Beira Rio. A interdição ocorrerá na sexta-feira, 31. No domingo, 2, as obras no local serão iniciadas.

O sentido do tráfego será alterado em algumas vias para melhorar o trânsito no local. Serão instaladas placas de sinalização e a equipe da Guarda de Trânsito de Brusque estará presente nas ruas para auxiliar no trânsito. No entanto, a prefeitura pede que a população tenha paciência com as mudanças que trarão melhorias para cidade.

O secretário de Trânsito e Mobilidade de Brusque, Renato Bianchi, destaca que algumas estratégias foram elaboradas para viabilizar o tráfego de veículos no município. As modificações serão feitas a partir da madrugada deste sábado, 1.

Ponte ficará interditada por quatro meses para execução das obras | Foto: Rafael Zen/Especial

“A rua Barão do Rio Branco chegará somente até a rua Centenário, onde o motorista será obrigado a convergir a esquerda e, posteriormente, à direita na Travessa Malossi para acessar a rua Carlos Gracher para então chegar a avenida Otto Renaux”, pontua.

No cruzamento entre as ruas Carlos Gracher e Otto Renaux será instalado um semáforo sincronizado com o semáforo da rua Centenário. Foi estudado deixar a direita livre, mas devido AO grande fluxo de veículos a região poderia ficar perigosa.

Já a rua Sete de Setembro, entre a rotatória e a entrada para rua Marcílio Dias, será transformada em mão única. As vias Marcílio Dias e Henrique Rosin também passarão a ter um único sentido. “Faremos um binário para que a pessoa não precise parar o veículo para acessar a via, sempre a tua direita ou esquerda será livre, então o trânsito vai fluir e não terá locais de parada”, diz.

Bianchi destaca que as mudanças causarão um grande transtorno na parte da rodovia Antônio Heil, e a tendência é que o fluxo na região aumente. “Com o passar dos dias, tanto a rodovia quanto as pontes que dão acesso ao Centro, serão monitoradas para ver como serão feitas as modificações no semáforo para dar mais fluidez ao trânsito”, explica.

Segundo ele, a partir de segunda-feira, 3, as equipes de sinalização estarão nos pontos principais para fazer os cálculos e averiguar quais serão as adequações necessárias.

Cristian Fuchs, engenheiro civil da Pacopedra, representante do consórcio Pacopedra Freedom e Setorsul, responsável pela obra da margem esquerda da Beira Rio, diz que a obra é complexa devido às interferências que existem, como rede de água, esgoto, drenagem, além de fios de telefone e luz.

“Sou de Brusque e sei como é importante a ponte Mário Olinger. Vai impactar no trânsito, mas é um mal necessário para gerar uma melhoria na questão da vida do município e na mobilidade”.

Ele pontua que o consórcio pretende finalizar a obra em menos tempo, mas salienta que tudo dependerá das interferências encontradas no local, além das condições climáticas. Ele destaca que o consórcio adiantou o máximo possível para que a interdição na ponte não fosse longa.

Serão reposicionadas as redes de drenagem, esgoto e água | Foto: Rafael Zen/Especial

Andréa Volkmann, diretora do Departamento Geral de Infraestrutura (DGI), explica que parte da Beira Rio foi fechada em novembro para fazer os primeiros ajustes no local. “Agora finalmente com tudo cronometrado e os materiais postos em obra, poderemos dar início ao fechamento da ponte e fazer a obra de transição que seria o prolongamento da cabeceira e toda parte de terraplanagem que é necessária”.

Ela comenta que a Secretaria de Obras está elaborado uma passarela móvel para pedestres, que será instalada no local. Ainda não há data de instalação

O vice-prefeito de Brusque, Ari Vequi, pede a colaboração da população e ressalta que a obra trará benefícios. “Desde 1989 produzimos apenas sete quilômetros do canal extravasor em Brusque. Essa administração está executando oito quilômetros, quatro apenas na margem esquerda (da Beira Rio), que vai ter o prolongamento da ponte, vai servir de mobilidade, além de vai desafogar e dar mais vazão ao rio Itajaí-Mirim”, destaca.

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