Saiba quantas prisões foram realizadas pela DIC de Brusque em 2021

Delegado acredita que as organizações criminosas demandaram mais investigações neste ano

Saiba quantas prisões foram realizadas pela DIC de Brusque em 2021

Delegado acredita que as organizações criminosas demandaram mais investigações neste ano

As investigações da Polícia Civil de Brusque, por meio da Divisão de Investigação Criminal (DIC), resultaram em 65 prisões em 2021 entre flagrantes e prisões cautelares. Além disso, foram cumpridos 60 mandados de busca e apreensão e apreendidos mais de R$ 30 mil durante as buscas e operações. Os números constam no balanço das atividades realizadas neste ano.

Conforme o delegado Alex Bonfim Reis, a maior parte das prisões ocorreram após as investigações da Polícia Civil. “Nos desdobramentos de prisões, às vezes individuais, nós realizávamos a prisão e seguíamos com as investigações, e no desdobramento dos fatos acabava gerando operações ainda maiores”, explica.

Além disso, também ocorreram as operações que resultavam nas prisões, é o caso das organizações criminosas. Segundo o delegado, esses tipos de investigações demandam tempo para o colhimento de provas, ligação entre os pontos e análise da ação. Há casos em que a logística para realizar a operação é maior, em outros no início da investigação é realizada uma prisão e acaba evoluindo para algo maior com cumprimento de mandado de busca e assim por diante.

Reconhecimento do trabalho

O delegado acredita que as organizações criminosas demandaram mais investigações nesse ano, além de uma operação para a apreensão de armas de fogo que ocorreu no início de 2021.

Para Alex, o número de prisões realizadas pela DIC neste ano é positivo. “Esse é nosso ponto de destaque, estamos entre uma das delegacias mais funcionais do estado de Santa catarina, é considerada uma das menores, quando analisamos que temos apenas três agentes policiais que trabalham na delegacia. Todas as essas operações e prisões são fruto do trabalho de um delegado, três agentes e uma escrivã”.

Ele comenta que há outras unidades policiais da DIC com um quantitativo de pessoas maior. No entanto, Brusque consegue “produzir muito mais do que outras”. O delegado ainda exalta o emprenho dos policiais que trabalham na unidade.

Combate ao tráfico de drogas

Das drogas apreendidas neste ano, 84% era maconha, seguida pelo crack com 10%, cocaína com 5% e 1% destinado para ecstasy, MDMA e outras substâncias. De acordo com o delegado, a maconha é uma das drogas mais baratas, com acesso mais fácil, maior entranhamento social e aceitação.

“Há uma visão social de quase legalidade da maconha, então é o tipo de droga que você vê circulando na sociedade de uma forma geral, desde as pessoas mais humildes até as classes mais alta. É o tipo de droga que tem uma circulação social, além da impressão de legalidade”.

No entanto, Alex pontua que o crack também é uma droga relativamente barata e que se consome muito, mas que é vista como um entorpecente de pessoas humildes ou de classes mais baixas.

“Dificilmente você tem a apreensão do crack nas classes mais elevadas. Quando se chega na classe mais abastada, o que você encontra muito é cocaína, mas ela é uma droga mais cara de se consumir. As drogas sintéticas são mais difíceis de serem produzidas”, explica.

Apreensão de armas

No decorrer de 2021, a DIC de Brusque apreendeu 13 armas de fogo. Segundo o delegado, no começo do ano foi realizada uma operação que visava o combate de armas de fogo. “Nós queríamos ter apreendido muito mais armas, o que aconteceu é que as pessoas que eram investigadas vazaram, isso foi demonstrado ao longo do processo do inquérito”.

Além da operação direta, a Polícia Civil também encontra armas de fogo em ocorrências de violência doméstica, quando o homem ameaça a companheira, em casos de tráfico de drogas, além das apreensões com membros de organizações criminosas e com aqueles que possuem arma de fogo ilegalmente.

Expectativa para 2022

“Eu sempre digo que se em algum ano eu falar que estou feliz, eu abro as portas e vou embora, pois isso não existe. Quando estiver tudo 100% e tudo bem, é porque eu cheguei no conformismo e não faz mais sentido trabalhar na Divisão de Investigação Criminal”, salienta.

Para 2022, o delegado espera realizar mais operações, reforçar o combate as organizações criminosas e ao tráfico de drogas. Alex comenta que o foco para o próximo ano será transformar a DIC em uma estrutura mais potencializada, com mais prisões, investigações e operações. “Sempre buscando também aprofundar as investigações, chegar em um nível mais evoluído de investigação, cada vez menos superficial”, pontua.

A população também pode auxiliar no trabalho da Polícia Civil por meio do disque denúncia no Whatsapp (47) 3251-8298 ou por ligação anônima pelo 181.


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