Saiba quantos animais foram resgatados nos últimos anos pelo Corpo de Bombeiros em Brusque

Comandante detalha como ocorrências são atendidas e onde os bichinhos são deixados

Saiba quantos animais foram resgatados nos últimos anos pelo Corpo de Bombeiros em Brusque

Comandante detalha como ocorrências são atendidas e onde os bichinhos são deixados

Entre as diversas ocorrências atendidas pelo Corpo de Bombeiros, o resgate de animais é uma delas. Apenas nos últimos dois anos e meio, a guarnição de Brusque foi solicitada para salvar 236 bichinhos que estavam presos em algum local ou que foram encontrados fora do habitat natural.

Geralmente, os animais se encontram em locais de difícil acesso como, por exemplo tubulações, em cima de árvores ou ambientes confinados. Em 2022, o Corpo de Bombeiros atendeu 44 ocorrências dessa origem. No ano anterior foram 85 ocorrências, e o destaque ficou para 2020, com 107 animais resgatados.

A equipe é acionada para atender ocorrências que envolvem desde animais de rua até os domésticos. A equipe é formada pelos integrantes da guarnição que estiverem de serviço no dia.

O comandante do Corpo de Bombeiros de Brusque, capitão Rodrigo Gonçalves Basílio explica que por se tratar, em grande parte, de locais de difícil acesso, as ocorrências podem demandar mais tempo da equipe, “principalmente se tivermos de fazer um acesso por meio de cordas ou de outras ferramentas de resgate consideradas mais complexas”.

Cuidados com os animais

Depois de serem resgatados, os animais domésticos ficam com os tutores ou, caso sejam animais de rua, ficam com algum voluntário que queira auxiliar nos cuidados. Nestes casos é feito contato com a Associação Brusquense de Proteção aos Animais (Acapra).

Em casos de animais silvestres, ele é solto no habitat natural, desde que não esteja machucado. “Caso esteja com algum ferimento, levamos para a assistência veterinária, no Zoobotânico ou em alguma clínica”, complementa o comandante. A própria guarnição realiza a soltura do bicho em um lugar mais adequado, longe da área urbana.

Para evitar que os animais domésticos fiquem presos, o comandante sugere que os tutores levem os bichinhos para aulas de adestramento.

“Sabemos que é difícil controlar os animais; algumas espécies são mais difíceis que outras. O ideal é procurar fazer um trabalho de adestramento para se ter maior controle sobre eles. Os animais podem ingressar em locais de difícil acesso por vários motivos; uma das situações envolve o contexto em que eles se veem assustados com alguma possível ameaça”, finaliza.

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