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Saiba quantos votos faltaram para que os candidatos de Brusque e região se elegessem para deputado estadual e federal

Paulo Eccel (PT) é o suplente com mais chances de assumir uma cadeira

Mais uma vez, a região de Brusque não elegeu nenhum candidato para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) ou para a Câmara de Deputados na eleição realizada no domingo (2).

Entre os candidatos a deputado estadual, o ex-prefeito Dr Jonas (Patriota) foi o mais votado, com mais de 18,2 mil votos. O partido dele, porém, não alcançou o quociente eleitoral e, por isso, ele não é nem suplente.

Para esta eleição, a barreira para os partidos e federações elegerem um deputado estadual ficou em cerca de 100,7 mil votos.

Outro ex-prefeito, Paulo Eccel (PT) foi o que ficou mais perto de uma vaga na Alesc. A federação PC do B-PT-PV elegeu quatro deputados e Paulo foi o sexto mais votado, ficando com a segunda suplência, mesmo resultado que conseguiu em 2018.

Confira os deputados estaduais eleitos em Santa Catarina

Entenda a situação detalhada de cada candidato a deputado estadual de Brusque e região

Dr Jonas (Patriota) 
O partido recebeu 88,1 mil votos no total, cerca de 19,6 mil a menos do que o necessário para eleger um deputado estadual. Jonas foi o mais votado do Patriota
Votos feitos: 18.296 | Partido não alcançou quociente

Paulo Eccel (PT)
A federação PC do B-PT-PV elegeu quatro deputados estaduais, e Paulo Eccel foi o sexto mais votado, com 10,2 mil a menos que o Padre Pedro, último eleito da federação. Assim como em 2018, o ex-prefeito de Brusque é o segundo suplente.
Votos feitos: 16.561 | Faltaram: 10.242

Marcos Habitzreuter (DC) – 7.321 votos
Jocimar dos Santos (DC) – 6.589 votos
O DC conseguiu 30,7 mil votos, cerca de 30% do necessário para o quociente necessário para eleger um deputado estadual. Marcos foi o mais votado da sigla. Jocimar foi o segundo.
Partido não alcançou quociente

Yordan Gums (Novo) 
O Novo elegeu um deputado estadual: Matheus Cadorin, com 12,3 mil votos, com pouco menos de 10,5 mil a mais que Yordan. O brusquense é o 21º suplente da sigla.
Votos feitos: 1.887 | Faltaram: 10.503

Luciano Camargo (União) 
O União Brasil elegeu três deputados estaduais. O terceiro colocado da sigla foi Marcos da Rosa, com 25.845 votos, 24,7 mil a mais que Luciano. O brusquense foi o 27º votado da sigla, e sequer ficou como suplente.
Votos feitos: 1.887 | Faltaram: 25592

Laila Graf (PSC) 
O PSC não conseguiu alcançar o quociente para eleger um deputado estadual, recebendo pouco mais de 30 mil votos, cerca de 30% do necessário. Laila foi a 11ª mais votada da sigla.
Votos feitos: 501 | Partido não alcançou quociente

Henrique Ávila (PSD) 
O PSD elegeu três deputados estaduais. Ex-prefeito de Blumenau, Napoleão Bernardes ficou com 36,9 mil votos, quase 36,6 mil a mais que o brusquense. Henrique foi o 24º mais votado entre 26 candidatos do partido e o 21º suplente.
Votos feitos: 382 | Faltaram: 36.541

Shirlene Cecatto (SD) 
O Solidariedade recebeu 30,5 mil votos, cerca de 30% do quociente necessário para eleger um deputado estadual. Shirlene foi a 18ª colocada entre 19 candidatos da sua sigla.
Votos feitos: 49 | Partido não alcançou quociente

Candidatos a federal ficaram longe de uma cadeira

Dentre os candidatos a deputado federal da região, o presidente da Câmara de Vereadores de Brusque, Alessandro Simas (PP), foi o mais votado, com 21,2 mil votos. O partido dele, porém, recebeu 209,3 mil votos no total e não alcançou o quociente necessário, mesmo com nomes importantes como Ângela Amin, que não conseguiu se reeleger, e Silvio Dreveck. Simas foi o quinto progressista mais votado.

Situação parecida do Podemos, partido do segundo mais votado da região, o ex-vereador de Brusque, Paulinho Sestrem. A sigla totalizou 185,4 mil votos. Em 2022, o quociente para eleger um deputado federal em Santa Catarina ficou em cerca de 248,6 mil votos. Paulinho foi o nono mais votado na disputa interna do partido.

Brusque ficou com dois suplentes, mas bem distantes de uma cadeira na Alesc: Deivis Junior (MDB) é o oitavo do seu partido, enquanto Prof. Deschamps (PV) é o 13º da sua federação.

Confira os deputados federais eleitos em Santa Catarina

Confira a situação detalhada de cada candidato a deputado federal

Alessandro Simas (PP) 
O partido conseguiu 209,3 mil votos. Faltaram 39 mil votos para o quociente para federal
Simas foi o quinto colocado na disputa interna do PP
Votos feitos: 21,2 mil | Partido não alcançou quociente

Paulinho Sestrem (Podemos)
O partido recebeu 185,4 mil votos. Faltaram 63,1 mil votos para o quociente para federal
Paulinho ficou em nono lugar entre os candidatos do Podemos
Votos feitos 7.697 | Partido não alcançou quociente

Deivis Junior (MDB) 
O MDB elegeu três deputados federais. O terceiro colocado foi Rafael Pezenti, com 68,2 mil votos. Deivis é o oitavo suplente, com quase 64 mil votos a menos
Votos feitos: 4.384 | Faltaram: 63.824

Prof. Rogério dos Santos (Republicanos) 
O partido conseguiu 120,4 mil votos, pouco menos da metade necessária para o quociente para federal. Rogério foi o sexto colocado dentro do Republicanos
Votos feitos: 7.697 | Partido não alcançou quociente

Professor Deschamps (PV) 
A federação PC do B-PT-PV elegeu dois deputados federais. A segunda colocada foi Ana Paula Lima (PT) com 148,8 mil votos, 146,7 mil a mais que Deschamps. O brusquense ficou na 15ª colocação entre os 17 candidatos da federação e é o 13º suplente.
Votos feitos: 2.003 | Faltaram: 146.778

Kátia Costa (Psol) –
A federação Psol-Rede conseguiu 62,8 mil votos, menos de um quarto do necessário para alcançar o quociente para federal. Kátia foi a sexta mais votada da federação
Votos feitos: 895 | Partido não alcançou quociente

Marise Tormena (PTB) 
O PTB totalizou 62,7 mil votos, menos de um quarto do quociente necessário para eleger um deputado federal. Marise ficou em 14º lugar entre os 15 candidatos da sua sigla.
Votos feitos: 206 |Partido não alcançou quociente

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