Saiba quem era o homem identificado na ossada encontrada em Guabiruba
Polícia já suspeitava a identidade da vítima
Nesta segunda-feira, 5, a Polícia Científica de Santa Catarina confirmou as suspeitas de que ossada encontrada em 2015 em Guabiruba é de Reinaldo Lopes de Oliveira, de 35 anos. Em 2021 a Delegacia de Polícia de Pessoas Desaparecidas de SC (DPPD) já trabalhava com hipótese de que os restos mortais seriam dele.
Reinaldo era morador do Lageado Baixo e um boletim de ocorrência de desaparecimento foi registrado em novembro de 2014. Apesar da data do B.O., já havia registro informal de que ele havia desaparecido em junho de 2013.
Ele era conhecido por Baianinho e tinha histórico com alcoolismo. O boletim foi registrado após o desaparecimento, pois a família acreditava que ele estava em uma clínica.
Na época, Reinaldo tinha em torno de 35 anos, estava solteiro e estava desempregado. De acordo com familiares, ele residia na rua Bernardo Vogel. Ele era moreno claro, estatura baixa, possuía uma cicatriz próximo da orelha e caminhava com as pernas tortas.
Na época, o Delegado de Polícia Titular da DPPD, Wanderley Redondo, havia informado que Reinaldo tinha desapareceu nas proximidades de onde os ossos foram encontrados.
Indícios na ossada
De acordo com o delegado, Reinaldo vestia uma calça jeans e blusa vermelha, possivelmente do Flamengo. São essas as informações que levam a DPPD a apontar a identidade dele como a principal hipótese. Pois o vermelho poderia ter desbotado para o verde com o tempo. Além do desaparecimento ter acontecido nas proximidades de onde ele residia.
“Tem indícios, mas não há como afirmar sem exames. Agora a delegacia encontrou um irmão no Rio de Janeiro e uma irmã no Espírito Santos para coleta de material DNA”, conta.
O pedido para fazer essa coleta foi encaminhado no dia 29 de janeiro de 2021 para o Instituto de Análises Forenses (IAF). Para que, então, os dados fossem inseridos no sistema nacional.
Relembre o caso
Uma ossada humana foi encontrada no fim da tarde do dia sete de novembro de 2015 no bairro Lageado Baixo, em Guabiruba. O caso era um mistério para as autoridades, devido ao avançado estado de decomposição em que os restos mortais foram encontrados. Os ossos estavam em um matagal, a cerca de 500 metros de distância das casas, na rua Augusto Lang.
Um morador, proprietário das terras onde estava a ossada, é quem a encontrou. Irineu Celva contou na época que foi ao local, acompanhado de seu cachorro, para tentar captar água e, com a agitação do animal, saiu da trilha e se deparou com os restos mortais.
Sem ter a certeza de que era de humano ou de um animal, o homem chamou a Polícia Militar. O Instituto Geral de Perícias (IGP) esteve no local e recolheu os ossos. Ao lado, havia ainda uma peça de roupa, que também foi levada pelos peritos, para investigação.
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