Samae amplia estrutura da ETA Central

Reforma em laboratórios e colocação de cobertura na estação estão entre as principais mudanças

Samae amplia estrutura da ETA Central

Reforma em laboratórios e colocação de cobertura na estação estão entre as principais mudanças

Para modernizar a estrutura, o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) realiza obras na Estação de Tratamento de Água (ETA) Central desde janeiro deste ano. A reforma nos laboratórios e a colocação de cobertura na estação estão entre as principais mudanças.

Os laboratórios físico-químico e bacteriológico passam por reformulação para se adequarem à lei específica de infraestrutura, que exige, por exemplo, paredes com revestimento cerâmico. Ao lado dos laboratórios, a sala que abrigará uma máquina de envase – coloca água automaticamente em copos plásticos – também está em reforma. Outra novidade nas obras é a construção de um auditório.

“Haverá na própria ETA um pequeno auditório para receber alunos e visitantes, onde se poderá dar melhores explicações e orientações sobre os procedimentos do Samae”, explica o diretor-presidente da autarquia, Rogério Ristow. “Na reforma, toda a ETA já recebeu cobertura metálica, que proporciona não só melhores condições de trabalho, mas principalmente maior qualidade da água em tratamento, que antes ficava exposta às condições climáticas”.

Com a cobertura da estação também foi implantado o sistema de captação de água da chuva. De acordo com Ristow, a implantação visa enquadrar a ETA nos conceitos de responsabilidade ambiental. As obras, que custam cerca de R$ 1 milhão com recursos do Samae, devem ser concluídas no segundo semestre deste ano.

ETA II

Enquanto a ETA Central já passa por reformas, a ETA II segue em fase de preparação. Segundo Ristow, a reforma do prédio e do reservatório estão em fase de projeção estrutural. Depois desta fase, o Samae terá de iniciar processo licitatório para a seleção da empresa que realizará as obras.

Apenas depois da finalização da estrutura, o diretor-presidente assinará a ordem de serviço para trazer a estrutura metálica da estação. Este processo é de responsabilidade da Gratt Indústria de Máquinas, empresa de Capinzal, no Oeste catarinense, que venceu a licitação para o fornecimento e instalação da ETA II – orçada em R$ 5,5 milhões. Após a assinatura da ordem, a empresa tem 200 dias para a entrega.

“Juridicamente uma etapa não tem ligação com a outra. As licitações e os serviços são diferentes. Uma coisa é a reforma no prédio, a construção do sistema de captação de água no rio e essas outras obras, outra coisa é a chegada da estação propriamente dita. Para o Samae, a obra é um todo, então temos de pensar quando dar um start para uma empresa e quando dar pra outra”, explica.

Ristow diz ainda que, “se tudo ocorrer bem”, no fim do ano as duas etapas estarão prontas e a estação entrará em operação. Caso enfrente percalços pelo caminho, a ETA II deve iniciar as atividades até fevereiro de 2016. Para as reformas na estrutura física, o valor projetado é de R$ 2 milhões. Somado ao fornecimento da ETA II, serão gastos R$ 7,5 milhões com recursos próprios do Samae.

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