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Samae apresenta maquete da estação de tratamento da Cristalina

Projeto está em fase final de execução, obra deve garantir o abastecimento da cidade até 2050

O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) apresentou na tarde desta segunda-feira, 15, o estudo de concepção da Estação de Tratamento de Água (ETA) da Cristalina.

A obra, que está entrando na fase final do projeto, é vista pela prefeitura como a solução para o problema de abastecimento no município pelos próximos 30 anos. Localizada a 130 metros de altitude, a ETA produzirá 400 litros de água por segundo e está prevista para abastecer boa parte da cidade.

“Essa estação vai nos dar uma folga até 2050. Hoje temos sérios problemas de abastecimento e a obra vai amenizar essa situação”, diz o diretor-presidente do Samae, Dejair Machado.

De acordo com ele, a expectativa é que até o fim deste ano o projeto da ETA esteja finalizado. “Fazemos reuniões semanais com a empresa que está elaborando o projeto e nossa equipe está adaptando conforme as necessidades do Samae, conforme as condições que temos disponível”, destaca.

Machado explica ainda que a medida que a ETA da Cristalina for entrando em operação, as estações existentes em alguns bairros serão desativadas, já que a estrutura dará conta de atender toda a demanda.

“Hoje atuamos com sete estações. Com a Cristalina, as estações menores serão desativadas e vamos ficar apenas com a ETA Central e o sistema isolado da Limeira que é o único que ainda nos dá uma sustentação grande”.

O engenheiro sanitarista e ambiental do Samae, Eduardo Fernandes, ressalta que, por hora, a ETA da Cristalina vai produzir 1,5 milhão de litros. O local também contará com dois reservatórios de seis mil metros cúbicos que darão à autarquia a garantia de abastecimento por até três dias, caso a ETA precise passar por manutenção e a produção de água tenha que ser interrompida.

Fernandes explica ainda que a estação está sendo construída com uma grande área de reserva, já pensando na necessidade de ampliação de todo o sistema. “Se precisar ampliar é possível. Temos capacidade até para dobrar a produção”.

O prefeito em exercício, Ari Vequi, destaca que a obra será executada com recursos próprios do Samae, o que vai garantir a celeridade do processo. “É só finalizar o projeto, lançar o edital e começar a obra. O dinheiro já está garantido, temos R$ 35 milhões em caixa, não precisaremos correr atrás de empréstimo, financiamento. Tudo fica mais fácil”.

O valor total da obra ainda não está definido, já que o projeto executivo precisa ser finalizado. Com o projeto, a empresa entregará todo o orçamento da obra e também o cronograma de todas as etapas de construção.