Samae de Brusque investiga denúncia de assédio sexual dentro da autarquia

Funcionária levou caso até RH do Samae

Samae de Brusque investiga denúncia de assédio sexual dentro da autarquia

Funcionária levou caso até RH do Samae

O Serviço Municipal de Água de Esgoto (Samae) de Brusque formou uma comissão para analisar uma denúncia de assédio e importunação sexual. A acusação foi feita por uma funcionária. Ela alega que o caso aconteceu dentro da autarquia.

A portaria que cria a comissão foi publicada no dia 22 de fevereiro. Segundo o diretor-presidente do Samae, William Molina, o crime teria acontecido há cerca de um mês. A autarquia teve conhecimento do assunto há 15 dias, aproximadamente, com a denúncia.

“Na conclusão, dependendo do que conseguirem provar, tomaremos as devidas providências. Temos que dar amplo direito à defesa aos acusados. Se realmente for constatado que houve o assédio, faremos as devidas aplicações legais”, afirma Molina.

Ambos os envolvidos são funcionários do Samae. Apesar da denúncia, o funcionário não foi afastado. No entanto, segundo a autarquia, a vítima e o denunciado foram separados e trabalham atualmente em ambientes diferentes.

Detalhes sobre a denúncia, incluindo a forma como aconteceu, não foram repassados. “Vamos manter em máximo sigilo para proteger a vítima”, afirma o diretor-presidente. As identidades dos envolvidos não serão divulgadas.

Samae prevê conclusão rápida

Molina justifica que o funcionário não foi afastado pela necessidade de uma análise detalhada do caso, conforme pontuou. Ele reforça ainda que deve ser dado o direito de defesa ao funcionário denunciado. Mesmo assim, diz que a expectativa é pela rapidez do processo.

“Em uma situação como essa, solicitamos que a comissão tenha o máximo de celeridade nos trabalhos. Estipulamos um prazo de 30 dias para que possa ser apresentado [um relatório]. Não pode ser um processo que demore muito tempo”, finaliza.

A portaria determina, no entanto, que a comissão tem prazo de 60 dias para apresentação do relatório final. O tempo para análise pode ser prorrogado a pedido da comissão se o grupo entender que é necessário.


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