X
X

Buscar

Samae estuda reduzir capacidade da ETA Cristalina para agilizar construção; obra está em R$ 95 milhões

Autarquia considera duas possibilidades para executar obra

A Estação de Tratamento de Água (ETA) da localidade da Cristalina, em Brusque, pode ter capacidade de produção de água reduzida. A medida é um dos planos do Samae para agilizar a construção.

A ETA Cristalina é um dos projetos contemplados pelo Fundo Financeiro para Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata), que destina valores para obras de grande porte em Brusque.

Em setembro de 2021, a projeção era de que a construção da ETA Cristalina custaria R$ 55 milhões. O diretor-presidente do Samae, Rodrigo Cesari, comenta que, com o passar do tempo, houve um salto no valor projetado, que passou para R$ 95 milhões. A previsão para conclusão da obra com capacidade total gira em torno de quatro anos.

Trata-se de uma estrutura com capacidade de produção de 400 litros de água por segundo. Uma das possibilidades do Samae é reduzir a capacidade pela metade.

“A ETA Cristalina com 200 litros por segundo garantiria o abastecimento de água na cidade por 20 ou 25 anos. Depois, seria possível ampliar a capacidade para mais 200 litros caso houvesse necessidade. Isso tudo é uma possibilidade ainda”, afirma Cesari.

Sendo assim, a construção da ETA Cristalina pode ser dividida em duas etapas caso o Samae decida reduzir a capacidade.

“Queremos tentar fazer de uma outra forma para que ela fique mais barata e seja entregue em um prazo menor. Não há necessidade de produção de 400 litros por segundo já de imediato”, complementa.

Duas novas estações

Como medida paliativa, o Samae vai construir duas novas estações em ETAs já existentes: Ribeirão do Mafra e Zantão. O objetivo, segundo Cesari, é suprir a falta de água no verão enquanto a obra ETA Cristalina não é entregue.

Atualmente, a ETA Central envia água ao bairro Dom Joaquim, o que não deverá mais acontecer com a nova estação na ETA Ribeirão do Mafra, que deve ficar responsável por levar água ao Dom Joaquim.

Sendo assim, a água hoje enviada pela ETA Central ao Dom Joaquim passaria a ser destinada à região da localidade da Volta Grande. Com a nova estação na ETA Ribeirão do Mafra, Cesari comenta que a capacidade de reservação de água deve triplicar.


Assista agora mesmo!

“Mar se tornou sepultura de muitos imigrantes”: como o dialeto bergamasco chegou a Botuverá