Samae retoma negociações para projeto de tratamento de esgoto em Brusque
Autarquia encaminhou um novo relatório à Caixa para que seja encaminhado ao Ministério das Cidades
Reunião entre a diretoria do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque e a Caixa Econômica Federal (CEF), realizada na semana passada, em Blumenau, pode viabilizar a elaboração do projeto de tratamento de esgoto do município.
De acordo com o diretor-administrativo da autarquia, Leandro Bolognini, o Ministério das Cidades “sinalizou” positivamente com a possibilidade de aprovar um financiamento a fundo período – modalidade em que o governo libera recursos sem que o município precise devolver posteriormente. O financiamento permitiria a retomada da licitação realizada em 2013.
“Em 2013 foi feito um processo licitatório para contratação de uma empresa para fazer o projeto de esgoto para o município. Já tinha sido selecionado o vencedor, só que a prefeitura conseguiu entrar nessa seleção de projetos onde seria financiado pelo Ministério das Cidades. Então o município não gastaria nenhum tostão e então suspendeu. Mas na época não deu certo”, explica Bolognini.
O diretor-administrativo diz que o Samae já encaminhou um novo relatório à CEF para que seja encaminhado ao Ministério das Cidades. Ele não prevê prazo para o retorno do órgão.
“Temos a esperança de que dê certo, mas não depende só de nós, depende de Brasília. Não dá para dar uma certeza. Tanto que no final de 2014 estava tudo certo, seria assinado o contato, já tínhamos adequado a todas as exigências tanto da Caixa Econômica quanto do Ministério das Cidades e na hora de assinar o contrato foi negado porque o Ministério das Cidades não tinha mais verba”, explica.
Bolognini assegura que, se aprovado o financiamento, o processo licitatório não será refeito. A empresa vencedora da licitação de 2013 será a responsável pela elaboração do projeto, que terá o valor de R$ 1,3 milhão.
“É um estudo de concepção e um projeto básico para Brusque ter um tratamento de esgoto. O valor seria para esse projeto. Não é a execução, esse plano seria para poder contratar alguém posteriormente para fazer as obras”.