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Samba de uma nota só

Após o jogo, o Brusque soltou uma matéria sobre o jogo contra o Figueirense usando a palavra “evolução”. Sinceramente, é algo que tento procurar no time mas não consigo encontrar de forma alguma. Mais uma vez, um time sem criatividade ofensiva entrou em campo. Desta vez, perdeu para o Figueirense, algo que não acontecia desde […]

Após o jogo, o Brusque soltou uma matéria sobre o jogo contra o Figueirense usando a palavra “evolução”. Sinceramente, é algo que tento procurar no time mas não consigo encontrar de forma alguma. Mais uma vez, um time sem criatividade ofensiva entrou em campo.

Desta vez, perdeu para o Figueirense, algo que não acontecia desde 2012. O time de Hemerson Maria veio para o Augusto Bauer com uma proposta clara: fechar espaços, dar atenção especial à única jogada perigosa de ataque que o time tem, a bola aérea, e ver o que consegue no contra-ataque. Conseguiu fazer dois gols em falhas enormes de cobertura (no segundo, Ianson conseguiu perder no mano a mano para Matheus Lucas) e ainda teve Zé Mateus expulso em uma falha infantil de domínio de bola. Fez um gol, é verdade, no que tem de melhor, a bola cruzada para Hélio Paraíba, mas ficou nisso. Jogadas de categoria pelo meio ainda são inexistentes. O tempo vai passando e o time não se acerta.

O Brusque hoje é um time fácil de marcar porque só tem uma jogada de perigo. E isso não é culpa exclusiva de Paulo Baier. Dois jogadores de criação foram contratados, mas eles não tiveram condições de jogar. Maranhão com falta de documentação, e Vitor Júnior precisando melhorar o condicionamento físico. Se vão resolver o problema, são outros quinhentos.

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O time irá a Itajaí para um jogo tenso, clássico regional, contra o Marcílio Dias, que também não anda bem das pernas. Quarta que vem, irá a Criciúma. É necessária uma mudança na forma de jogar do time que faça ele criar jogadas e não só depender de chuveirinho.

O campeonato corre rápido e os outros times vão tentando se ajeitar. O Brusque precisa do mesmo. Há muito o que evoluir. É necessário fazer muita coisa pra fazer para que o time tome o elevador. A sorte é que Hercílio Luz, Metropolitano, Marcílio e até o Joinville estão vivendo a mesma dificuldade.

Passe Livre
Ainda que com um atraso enorme, o Brusque colocará em prática o seu plano de ingressos antecipados, chamado de “Passe Livre”, que disponibiliza entradas no estádio que podem ser parceladas em até 12 vezes. Tem uma modalidade desse plano que oferece até estacionamento grátis e internet. A ideia é boa, até acho que poderia ser aperfeiçoada para que o torcedor pudesse ser efetivamente um associado do clube.

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Entrada
Mas, antes de criar um plano de ingressos, é necessário ter cuidado com a entrada dos torcedores no estádio. Na quarta, já com bola rolando, recebi mensagens de torcedores que ainda estavam do lado de fora, esperando mais de 40 minutos na fila para a compra de ingressos, e ainda tendo que encarar uma confusão na única entrada existente. Um deles só conseguiu entrar aos 20 minutos de jogo. Um problema que apareceu em um jogo de 1,8 mil torcedores precisa ser contornado para partidas de maior apelo, como o da Copa do Brasil.

Gramado
Necessário aqui parabenizar quem fez o milagre de recuperar o gramado do Augusto Bauer, completamente esfolado ao final da temporada passada. O campo apresenta poucas imperfeições e a bola rola bem. Até os adversários andaram elogiando.

Horário
O SporTv desistiu de transmitir a partida do Brusque com o Atlético-GO e o jogo, marcado para o complicado horário das 17h, voltou para as 20h30min, assim como estava programado. Houve quem dissesse que a primeira mudança teria acontecido por causa dos problemas de iluminação do estádio ocorridos no jogo contra o Ceará no ano passado. No fim das contas, deu tudo certo. E que tudo funcione a contento.