Sandra Bernardes, condenada pelo assassinato de Chico Wehmuth, está foragida há cinco meses
Ordem de prisão contra Sandra foi emitida no dia 16 de setembro
Sandra Maria Bernardes, condenada pelo assassinato do empresário brusquense Chico Wehmuth em 2014, segue com paradeiro desconhecido. Ela está foragida desde o dia 16 de setembro de 2021, quando Justiça de Brusque emitiu ordem de prisão contra a condenada.
De acordo com a defesa da família da vítima, representada pelo advogado Clóvis Darrazão, eles não foram informados sobre novas atualizações do caso. Em entrevista no dia 20 de setembro, o advogado de Sandra, Jaison Silva, disse desconhecer o paradeiro da condenada.
A ordem de prisão contra Sandra foi emitida após o Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatório da ministra Rosa Weber, negar recurso da defesa da condenada. Após a decisão, a Corte determinou o reconhecimento do fim do processo, cabendo à Justiça de Brusque a decisão pela prisão ou não de Sandra.
Polícia investiga o paradeiro
Procurada pela reportagem, a Polícia Civil não quis comentar o assunto pelas investigações estarem em andamento. No dia 4 de novembro, a polícia havia se manifestado em nota, alegando que está buscando localizá-la e prendê-la. Confira trecho do comunicado:
“Após longa e complexa investigação, a Polícia Civil colheu indícios de autoria e materialidade que levaram à condenação da foragida pelo homicídio do empresário brusquense. Assim, depois de tamanho empenho, a Polícia Civil não desistirá e tem convicção de que, cedo ou tarde, efetivará a prisão da foragida”, diz o comunicado.
Além disso, a polícia disponibiliza telefones para contato caso a população tenha informações sobre o paradeiro de Sandra. Os números são (47) 3251-8298 ou (47) 99227-4953, este que atende, também, por WhatsApp. Não é necessário se identificar.
Relembre o caso
Sandra foi denunciada pela morte de Chico Wehmuth porque, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), ela foi responsável por envenená-lo com chumbinho, colocado na bebida. O empresário morreu em junho de 2014, após ser internado.
Durante o processo, ela foi presa e solta posteriormente. A última soltura em 2019 ocorreu pois o STF decidiu contra a validade da execução provisória de condenações criminais, conhecida como prisão após a segunda instância.
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