Coletivo Santa Teresinha é sondado para atuar em caráter emergencial em Itajaí
Servidores do transporte coletivo do município vizinho estão em greve desde segunda-feira, 8
Servidores do transporte coletivo do município vizinho estão em greve desde segunda-feira, 8
Desde segunda-feira, 8, os motoristas e cobradores do transporte coletivo de Itajaí estão em greve. Para resolver o problema, a prefeitura estuda a implantação de um serviço emergencial para atender os mais de 10 mil usuários que dependem de ônibus diariamente no município.
Um edital foi aberto e uma das empresas consultadas foi a Santa Teresinha, de Brusque. O proprietário da empresa, Hermes Klann, afirma que a Prefeitura de Itajaí procurou a empresa brusquense, assim como de outras regiões para atuar no município em caráter emergencial.
“Tivemos uma reunião, assim como outras empresas e ainda não temos uma posição concreta”, diz.
Klann destaca que a empresa está estudando as propostas vindas de Itajaí e, por isso, ainda não tem muitos detalhes para informar e nem prazos. “Estamos analisando todas as propostas”.
O empresário, entretanto, afirma que se a empresa decidir atuar no município vizinho, o serviço prestado em Brusque não será afetado. “Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O trabalho aqui em nada será prejudicado”.
A reportagem de O Município entrou em contato com a Prefeitura de Itajaí para saber mais detalhes sobre as propostas, entretanto, a assessoria de imprensa afirma que ainda não há uma empresa fechada e que assim que tiver uma definição, será divulgado.
A greve
Os funcionários do Coletivo Itajaí entraram em greve porque reivindicam que o salário deste mês seja pago integralmente e não parcelado, como foi prometido. O coletivo informa que o número de usuários do transporte no município diminuiu e, em contrapartida, os custos aumentaram. A empresa reivindica um subsídio de R$ 500 mil da prefeitura, que já foi negado.