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Santuário comemora 27 anos de beatificação de Santa Paulina

Programação especial será realizada neste domingo, em Nova Trento

No dia 18 de outubro de 1991, Madre Paulina foi beatificada em Florianópolis pelo então papa João Paulo II. A partir desta data, milhares de peregrinos e devotos começaram a percorrer centenas de quilômetros até Vígolo, em Nova Trento, para conhecer quem era Madre Paulina.

A fama de santidade começou a se espalhar. Atualmente o santuário dedicado a Santa Paulina recebe aproximadamente 60 mil pessoas por mês. Muitos buscam a intercessão ou agradecer pelas graças alcançadas, como é o caso de Jair Nascimento da Silva, de São José dos Pinhais (PR), que percorreu aproximadamente 267 km para agradecer a cura do câncer de seu filho, Lucas Champoski. “Pedi a intercessão de Santa Paulina e prometi se ele fosse curado iria fazer uma peregrinação até o santuário. Graças a Deus o tumor foi retirado e ele está curado”, afirma o devoto.

As Irmãzinhas da Imaculada Conceição prepararam uma programação especial para celebrar o 27° Aniversário de Beatificação no Santuário Santa Paulina, neste domingo, 21. O dia será celebrado com missas às 6h (transmitida pelas TVs Aparecida e Evangelizar), 8h, 10h, 14h e 16h.

As celebrações também contarão com a participação e o depoimento da primeira miraculada, Eluísa Rosa de Souza, e bênção com a relíquia de Santa Paulina.

Madre Paulina, como era intitulada na época, passou por vários processos até ser considerada beata. A beatificação é primeiro passo em direção à canonização definitiva. Um dos grandes propulsores da beatificação foi o primeiro milagre reconhecido pela Igreja Católica, em Imbituba.

Milagre reconhecido
O primeiro milagre reconhecido pela intercessão de Santa Paulina aconteceu na noite de 23 de setembro de 1966, no Hospital de Imbituba. Eluísa, hoje com 76 anos, foi vítima de um aborto espontâneo e teve uma forte hemorragia interna. Durante a noite seu coração parou de bater por um longo período.

O médico que atendeu Eluísa avisou os familiares que a paciente não iria resistir. As Irmãzinhas da Imaculada Conceição que administravam o hospital na época confortaram a família e convidaram para rezar na capela. Durante as orações, as freiras pediram a intercessão de Madre Paulina, a fundadora da congregação.

Durante a manhã os médicos ficaram impressionados ao ver Dona Eluísa recuperada diante do quadro grave que ela enfrentou. Hoje, a primeira miraculada não possui nenhuma sequela expressa a felicidade de ser agraciada por Santa Paulina.

Primeira santa
O processo de canonização durou 37 anos e uma das principais protagonistas deste processo, foi a irmã Célia B. Cadorin, que faleceu em julho de 2017. Santa Paulina foi canonizada no dia 19 de maio de 2002, em Roma, na Itália. Com isso, Madre Paulina teve seu nome acrescentado na lista de santos e santas como Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus, e sendo reconhecida como primeira santa do Brasil.