SC do futuro: o voto responsável no domingo
Por Vinícius Lummertz E-ministro e secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo Temos colocado propostas e metas para Santa Catarina, como forma de colaborar com o debate – inclusive o eleitoral – sobre o futuro do nosso Estado. No artigo desta semana crucial para o Brasil e para Santa Catarina é preciso […]
Por Vinícius Lummertz
E-ministro e secretário de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo
Temos colocado propostas e metas para Santa Catarina, como forma de colaborar com o debate – inclusive o eleitoral – sobre o futuro do nosso Estado. No artigo desta semana crucial para o Brasil e para Santa Catarina é preciso voltar ao princípio que nos fez encarar esse desafio de apresentar um Plano para SC: o princípio da responsabilidade. É com muita responsabilidade que todos nós devemos ir às urnas no próximo domingo, conhecendo quem são, o que pensam e o que querem fazer de verdade os candidatos que vamos escolher nas urnas.
Candidatos que apresentem ideias e planos possíveis de serem realizados – mas aos quais não falte a ousadia de “pensar grande”. Com relação a Santa Catarina, é fundamental respeitar uma história que levou um Estado que ocupa apenas 1,1% do território nacional e tem 3,4% da população do Brasil a estar no topo dos indicadores sociais e econômicos do país e ser uma referência internacional. Um Estado que conseguiu promover o equilíbrio entre suas regiões, um diferencial com relação às demais unidades da Federação.
Porém, esse equilíbrio não foi conquistado por acaso: é o resultado de um planejamento histórico, que vem desde o Plameg do Governo Celso Ramos (1961/66) – ou seja, há 60 anos – e assim seguiu ao longo dos governos que se sucederam, até recentemente, quando o Estado ficou sem um Plano de Metas que marcou as administrações por quase seis décadas.
Não é bom que isso tenha acontecido e que Santa Catarina – ao contrário de sua tradicional prática de gestão – tenha embarcado na canoa furada que é a falta de continuidade de políticas públicas, na qual naufragam a grande maioria dos outros estados brasileiros. Por isso, é lição de casa para quem vai votar domingo: qual é o projeto do seu candidato para o futuro de SC?
De minha parte, como ex-ministro do Turismo e ex-presidente da Embratur, vou levar em conta que não consegui perceber da maior parte dos candidatos a preocupação de colocar o Turismo no centro da pauta, como grande gerador de empregos, renda e propulsor de desenvolvimento para SC.
Como integrante e aliado do nosso trade turístico, vou continuar batendo nessa tecla: o Turismo, Arte, Cultura e Criatividade, junto com a Tecnologia e a Logística, aliados ao Agro, é o caminho para consolidar SC como um lugar único no planeta, onde construímos o que chamo de economia autóctone, ou seja, formulada e desenvolvida aqui mesmo sob os auspícios da inteligência, da força de trabalho e persistência dos catarinenses.
Uma história de responsabilidade. E que temos o dever e a responsabilidade de preservar, respeitar – em nome dos nossos antepassados que a construíram – e de desenvolver. É com esse espírito, o “espírito catarinense”, que iremos às urnas no próximo domingo, para fazer o bem à nossa nação e ao nosso estado.
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