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SCGás realiza “Troca de Ideias” com indústrias catarinenses para debater futuro do material
Reunião foi realizada nesta terça-feira
Representantes das indústrias catarinenses se reuniram com a SCGás na terça-feira, 12, para realização de mais uma “Troca de Ideias”, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc). A Troca tem o intuito de aproximar o setor das indústrias e a distribuidora.
Entre os assuntos da reunião, estava a projeção de tarifas, cenário de suprimento energético e o mercado livre de gás em Santa Catarina.
O evento teve apoio da Câmara de Assuntos de Energia e a participação do Grupo Comerc Eneria.
Mesa de negociação
Para o presidente da Câmara de Assuntos de Energia da Fiesc, Manfredo Gouvea, o tema Troca de Ideias é muito importante, pois remete a uma necessidade de uma boa mesa de negociação. “Ao final do dia, o que precisamos, e há um consenso com relação a isso, é a defesa da competitividade da indústria catarinense. O setor não quer subsídios, o que nós precisamos é ter competitividade”, destaca.
Em um dos momentos da programação, o gerente de Planejamento da SCGás, Samuel Bortoluzzi, apresentou as perspectivas para a redução do custo do gás e recuperação da competitividade do energético em Santa Catarina.
As projeções indicam uma redução de 5% em janeiro de 2024. O diretor presidente da companhia, Otmar Muller, explica que através dos contratos assinados para os próximos anos, Santa Catarina passará a ter preços mais equilibrados em relação a outros estados dos quais compete. Desta forma, o canal de comunicação propiciado pela Fiesc ganha importância, diz a Companhia, pois cerca de 80% do gás é consumido pelas 357 indústrias abastecidas hoje.
Representando a metalúrgica timboense Metisa, o gerente técnico, Jonas Danker, disse que o evento também proporciona uma visão geral do mercado de energia para a indústria.
“Dentre os fósseis, o gás natural é um dos combustíveis mais limpos, tanto para a questão ambiental quanto para as operacionais, facilitando assim os nossos processos”.
Mercado livre de gás
Um dos fatores que podem influenciar na recuperação dessa competitividade é a diversidade de supridores de gás natural. Em agosto deste ano, a Agência de Regulação de Serviços Públicos de Santa Catarina (Aresc) publicou a resolução nº 263, minuta que autoriza o Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) da SCGás para o mercado livre, uma das pautas presentes no evento.
Presentes na Troca de Ideias, o presidente da Comerc Gás, Pedro Franklin, e a gerente de Gestão de gás natural, Renata Van der Haagen, apresentaram o cenário do mercado livre de gás em Santa Catarina e no Brasil. De acordo com Pedro, a adesão da indústria tem se mostrado positiva, mas ainda aguarda ofertas mais competitivas por parte dos supridores. “A partir de janeiro de 2025, é onde teremos o maior volume de indústrias migrando para o mercado livre”, prevê.
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