Secretaria de Educação rescinde contrato com empresa responsável por obras na escola João Boos, de Guabiruba

Governo do estado explica que identificou “ritmo lento e abandono” por parte da ESE Construções

Secretaria de Educação rescinde contrato com empresa responsável por obras na escola João Boos, de Guabiruba

Governo do estado explica que identificou “ritmo lento e abandono” por parte da ESE Construções

A Secretaria de Estado da Educação (SED) informa que rescindiu o contrato com a empresa ESE Construções, de Palhoça, responsável pelas obras na EEB João Boos, em Guabiruba. A alegação do governo estadual é que a medida tem como objetivo o “correto andamento da obra que será entregue à comunidade”.

A Secretaria identificou erros de leitura do projeto, ritmo lento da obra e, em certos momentos, abandono. A SED informa também que já está acionando a segunda colocada no processo licitatório para dar andamento ao processo em caráter de urgência.

A empresa ESE Construções, de Palhoça, foi a vencedora da licitação para realizar a aguardada reforma da João Boos em janeiro do ano passado. A proposta vencedora foi de R$ 4,38 milhões.

A segunda colocada na licitação é a Salver, de Araranguá, com um orçamento de pouco mais de R$ 650 mil a mais. A empresa ainda não foi contactada para assumir a obra. A terceira é a Qualitá, de Brusque.

Longo histórico

As reformas na escola iniciaram em março do ano passado e foram paralisadas em agosto, retomadas e depois paralisadas novamente em setembro. Entre os moradores e também no poder público, surgiu a suspeita de que a obra poderia ter sido abandonada pela empresa que estava prestando o serviço.

Estrutura da escola sofre há anos | Foto: Bruno da Silva/Arquivo O Município

A expectativa da população sobre a reforma da escola João Boos vêm de mais de uma década, e a população e o poder público da cidade batalharam desde então para que ela fosse efetuada. Em 2013, estava encaminhada uma reforma na instituição, mas as coisas se complicaram durante visita do governador Raimundo Colombo, que sugeriu que o projeto de reforma fosse substituído pela construção de uma estrutura nova.

Além da situação precária de um bloco, que foi interditado em 2021, a escola já vinha sofrendo com problemas de estrutura há muito tempo. Aparelhos de ar-condicionado comprados através de emenda parlamentar e instalados nas salas, por exemplo, nunca foram utilizados por problemas na rede elétrica.

O projeto aprovado previa a construção de área de 2,18 mil metros quadrados, com um novo bloco três, acesso coberto às áreas esportivas e campo de futebol. Os blocos um e dois, o refeitório e o ginásio de esportes seriam reformados, totalizando área de 2,9 mil m².

*colaborou Bruno da Silva


Membros da Assembleia de Deus eram perseguidos nos primeiros anos da igreja em Brusque:

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