Secretaria de Obras garante que pavimentação de ruas no Centro não vai aumentar risco de alagamento
Quatro ruas estão sendo asfaltadas nas redondezas do Hospital Imigrantes
Secretaria de Obras garante que pavimentação de ruas no Centro não vai aumentar risco de alagamento
Quatro ruas estão sendo asfaltadas nas redondezas do Hospital Imigrantes
- 06/05/2020
- 8:00
O corpo técnico da Secretaria de Obras de Brusque garante que as obras de pavimentação das ruas Pastor Sandrescky, Melchior Heil, Humberto Mattiolli e Carlos Appel, no Centro, não vão causar maior fluxo de água descendo para as ruas nas proximidades das ruas João Bauer e Felipe Schmidt durante enxurradas.
A nota foi assinada pelo secretário de Obras, Ricardo de Souza, o diretor-geral da Secretaria, Nick Imhof, e o engenheiro civil responsável pelo setor de drenagem de Brusque, José Alexandre Novak.
A Secretaria de Obras esclarece que nem todas as ruas que estão sendo pavimentadas são drenadas para a rua João Bauer – parte delas é drenada para as bacias nas ruas Conselheiro Rui Barbosa e Manoel Tavares, de acordo com a pasta.
Segundo a nota, a deficiência na drenagem da rua João Bauer é de conhecimento da secretaria e tem solução técnica já definida, que é o projeto de macrodrenagem até o rio Itajaí-Mirim.
A manifestação da pasta sobre o assunto foi feita a pedido de O Município, após o ex-secretário de Obras de Brusque, Gilmar Vilamoski, demonstrar publicamente receio que a obra aumente o risco de alagamento na cidade, por conta da menor capacidade do asfalto de absorver a água em relação aos paralelepípedos.
A Secretaria de Obras afirma que a diferença de permeabilidade e de contribuição pluvial na drenagem coletora junto à rua João Bauer, em função da alteração de revestimento na pavimentação, “não é significativamente relevante”.
Isto porque, conforme a pasta, com a área de pavimento em paralelepípedos sendo asfaltada, aproximadamente 8,5 mil metros quadrados, representa menos de 2% da área da bacia drenada á região que alaga na rua João Bauer.
Outro motivo alegado é que a variação na capacidade de transmitir fluidos do revestimento, considerando o atual estado e a natureza do solo local, é de menos de 20%.
De acordo com a secretaria, o impacto que a alteração do sistema de drenagem irá sofrer em função da alteração no pavimento será, portanto menor que 0,4%, não sendo considerado significativo, e que o efeito da edificação e impermeabilização de lotes representam um impacto muito maior neste sentido.