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Secretaria de Saúde de Brusque estuda descentralizar coleta de exames para os bairros

Novo modelo deve ser implantado até o fim do ano, segundo Fornari

A Secretaria de Saúde realiza estudo, neste momento, sobre a descentralização da coleta de exames no município. Com o novo modelo, será possível fazer os teste e pegar os resultados no posto de atendimentos laboratórios conveniados mais perto de casa.

De acordo com o secretário de Saúde, Humberto Fornari, o estudo visa diagnosticar o fluxo de exames realizados por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Ou seja, a pasta quer saber quantas pessoas de cada bairro fazem exames, para redirecioná-los.

Atualmente, os exames são realizados no laboratório municipal e nos laboratórios conveniados. O maior números de vagas é da estrutura do SUS, que fica no Centro de Serviços em Saúde, por isso, a maioria dos pacientes é obrigada a se deslocar até a policlínica para realizar a coleta e pegar os resultados.

Quando há vagas disponíveis, os pacientes são direcionados ao laboratórios nos bairros, mas a quantidade de vagas é menor. Por isso a maioria, mesmo residindo em localidades distantes, é direcionada à policlínica.

O estudo da Secretaria de Saúde tem o objetivo de saber a demanda de cada bairro. Depois, a pasta tem a meta de descentralizar os exames para os bairros. Segundo Fornari, a princípio, não será necessário aumentar a quantidade de exames, apenas redistribuí-los.

“O objetivo é facilitar o acesso às pessoas”, diz Fornari. O diagnóstico da demanda de exames deve ficar pronto, afirma o secretário de Saúde. Se ele comprovar em números que a descentralização irá melhorar o fluxo, será posto em prática até dezembro.

Fornari admitiu recentemente que existe uma fila reprimida por exames em Brusque. A realização de testes simples, como de sangue, já causou problemas à Secretaria de Saúde na gestão passada, em 2016.

À época, a realização de exames chegou a ser cancelada para casos sem urgência. Neste ano, o atendimento voltou ao normal, mas continua com fila. Uma das ações que a prefeitura para tentar aumentar a oferta à população foi o corte das cotas dos sindicatos, o que existia desde a década de 1990.