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Secretaria de Saúde de Guabiruba confirma falta de medicamentos

Dentro da lista de obrigações do município, dois controlados e sete não controlados estão em falta

Na sessão da semana passada da Câmara de Vereadores de Guabiruba, o vereador Nilton Rogério Kohler (DEM) falou sobre a falta de medicamentos em unidades de saúde do município. Segundo ele, cinco pessoas entraram em contato através das redes sociais para questioná-lo a respeito. O assunto voltou à pauta na sessão desta semana da Câmara e o vereador Haliton Kormann (PMDB) também afirmou ter sido contatado pela população.

Há três meses, de acordo com Kohler, alguns moradores já haviam reclamado da ausência dos medicamentos. A reivindicação voltou à tona há duas semanas. Kormann, por sua vez, ouviu uma reclamação no início do mês e outras seis na última semana. “Se fosse apenas um remédio estaria tudo bem, acontece e entenderíamos, mas são vários. Não pode ficar assim”, afirma o vereador.

O tema repercutiu na cidade e a secretária de Saúde, Patrícia Heiderscheidt, confirmou a ausência nas unidades de saúde de dois medicamentos controlados – o Bromazepam e a Sertralina – e sete medicamentos não controlados. A titular da pasta afirma que o município tem uma lista de obrigações e nela estão inclusos 120 remédios. Os nove em falta estão dentro da lista, entretanto, a reclamação dos guabirubenses também diz respeito a outras marcas. Estas, por fim, foram ofertadas pela antiga secretária de saúde e não são prioridade da atual gestão.

“A antiga secretária ofertou além da conta, por isso a população agora reclama que não tem mais. Em relação aos que estão falando dentro da nossa lista, alguns estão com atraso do fornecedor e outros não serão comprados porque não cabem no nosso orçamento. Agora estamos dando prioridade para os recursos serem usados para as consultas e os exames dos moradores”, diz.

Segundo Patrícia, mais de R$ 500 mil foram investidos por Guabiruba em medicamentos neste ano. O valor, para a secretária, é “bem alto”. Entretanto, seis dos nove em falta não serão adquiridos até o final do ano por falta de recursos. Por outro lado, a Sertralina – controlado -, o AAS – não controlado – e a Cefalexina – não controlado – devem chegar ao município nos próximos dias, uma vez que estão em atraso do fornecedor.

“Às vezes temos de equilibrar o orçamento e se voltar para outros setores, principalmente no final do ano. Então acontecem essas questões. Estamos com dificuldade agora, mas se algum morador tiver algum problema ou quiser reclamar, ele deve vir até a secretaria e conversar conosco. Vamos recebê-los”, afirma a secretária.